Mistério do desaparecimento de empresário de 27 anos intriga família e polícia no litoral de SP

Mistério ronda sumiço de empresário de 27 anos no litoral de SP

Empresário saiu de casa na madrugada de 29/12, deixando esposa grávida de 9 meses. Polícia fala em envolvimento com drogas, mas família nega

São Paulo — O empresário Bruno Lourenço Moreira, de 27 anos, está há sete dias desaparecido desde que saiu de casa em Praia Grande, no litoral de São Paulo, na madrugada do último domingo (29/12).

Dono de um restaurante, ele foi visto pela última vez com um colega durante a madrugada no bairro Vila Caiçara.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele teria saído de casa para comprar entorpecentes com um outro homem quando se envolveu em uma confusão.

O colega, que dirigia o carro onde os dois estavam, conseguiu fugir. Dois dias depois, na terça-feira (1º/1), o telefone de Bruno foi localizado em Mongaguá, a 30 quilômetros de Praia Grande.

FAMÍLIA NEGA ENVOLVIMENTO COM DROGAS

Bruno é dono de uma temakeria em São Vicente e sua esposa está grávida de 9 meses do seu primeiro filho. Em contato com o DE, a tia do rapaz negou que ele tenha envolvimento com drogas.

“Ele é uma ótima pessoa, trabalhador. Estava louco para conhecer o filho que vai nascer, é muito carinhoso com a gente, com a família. Ele não usa nenhuma droga, nem bebida”, disse a tia de Bruno.

A mulher conta que a família está extremamente abalada com o ocorrido e que tem recebido trotes. Apreensiva sobre o andar da investigação, ela pediu para não ser identificada.

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Alarme dispara 165 vezes: Posto de gasolina no DE é condenado por perturbação do sossego

Posto de gasolina no DE é condenado após alarme disparar 165 vezes

Alarme do posto de combustíveis na Asa Sul teria tocado 165 vezes no período de 22h às 5h durante dois anos, afirma autor da ação

Um posto de combustíveis foi condenado a indenizar um morador da quadra 208 da Asa Sul em R$ 3 mil por perturbação do sossego. Segundo o autor da ação judicial, o alarme de segurança do posto teria disparado 165 vezes em um período de dois anos, entre 22h e 5h.

De acordo com o processo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o alarme do estabelecimento teria disparado em 132 dias “de forma constante e ininterrupta durante o período noturno”.

O morador teria registrado um boletim de ocorrência e conversado com o gerente do posto, mas, mesmo assim, o alarme teria disparado mais 33 dias após o contato.

Na defesa, o posto de combustíveis argumentou que os disparos do alarme seriam acidentais, motivados por um defeito no sensor de presença, que era acionado acidentalmente por animais.

O estabelecimento, durante a defesa, questionou que a alegação da quantidade de vezes que o alarme foi disparado não era compatível com as provas apresentadas pelo autor da ação. Por fim, afirmou ainda que a maioria dos disparos “supostamente comprovados” teria ocorrido após as 5h, quando já não se caracterizaria violação da Lei do Silêncio.

Na decisão, o juiz responsável considerou incontestáveis os disparos do alarme, já que eles foram confirmados pelo próprio réu da ação. O magistrado ainda julgou a favor do morador, entendendo que houve a perturbação do sossego.

“Verifica-se que a parte autora foi exposta ao barulho e som elevados dos disparos por diversas vezes, tendo seu sossego e tranquilidade afetados durante longo período, o que, por conseguinte, excedeu a esfera do mero dissabor, caracterizando o dano extrapatrimonial indenizável”, concluiu.

O posto de combustível foi, portanto, condenado a indenizar o morador em R$ 3 mil. A decisão ainda cabe recurso.

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