Mitos e verdades sobre a vacina contra a COVID-19

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Desde que se iniciou a pandemia do novo coronavírus, uma chuva de informações diárias circulam na internet. A grande questão é sempre se atentar ao que de fato a ciência traz como evidência e não propagar as informações sem checagem.

Agora, no cenário do início da vacinação contra a COVID-19, não é diferente. Uma infinidade de mitos são espalhados pelas redes sociais. Frente a isso, separamos alguns mitos e verdades sobre o assunto.

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AS VACINAS SÃO SEGURAS
(Verdade)

As vacinas são um dos recursos mais eficientes para a defesa do nosso organismo contra agentes infecciosos. Nos últimos 200 anos, muitas foram as doenças controladas e até erradicadas graças aos imunizantes. Em termos de eficácia, a CoronaVac apresentou 50,38%. Já a vacina de Oxford, entre 60% e 90% – dependendo das doses aplicadas. A Pfizer e a BioNTech afirmam 95%, semelhante a da Moderna. Por fim, a Sputnik V apresentou 91,4%.

VACINAS PRODUZIDAS EM TEMPO RECORDE NÃO SÃO CONFIÁVEIS
(Mito)

Graças a estudos de mais de uma década, a tecnologia de encaixe e funcionamento demanda apenas o código genético do vírus, que nesse caso, foi identificado rapidamente.

AS VACINAS SÃO PARA A MAIORIA
(Verdade)

Apesar de, por ora, ser distribuída entre os grupos prioritários, a meta é que, futuramente, toda a população mundial possa ser imunizada, inclusive quem já teve a doença, uma vez que há relatos de pacientes que, mesmo com o anticorpo, se reinfectaram. As exceções, entretanto, existem: pessoas que já tiveram reações alérgicas, como anafilaxia, por algum componente. Grávidas, lactantes e quem toma anticoagulante deve se vacinar, mas com precaução.

AS VACINAS ALTERAM O DNA HUMANO
(Mito)

As vacinas não são capazes de alterar o material genético humano, pois suas fórmulas sequer entram em contato com o DNA. De forma simples, o DNA localiza-se no núcleo da célula e o RNA mensageiro situa-se no citoplasma, região externa ao núcleo.

AS VACINAS PODEM CAUSAR EFEITOS COLATERAIS
(Verdade)

Qualquer vacina pode levar a reações adversas, dependendo do paciente. Sintomas como vermelhidão, inchaço ou dor ao redor do local da injeção, fadiga, febre, dor de cabeça e dor nos membros podem ser comum por até três dias. No caso das vacinas contra a Covid-19, algumas reações, típicas de vacinação, foram relatadas, mas não houveram relatos de efeitos colaterais severos entre as 50 milhões de pessoas vacinadas até agora.

 

 

 

 

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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