Mitos e Verdades sobre obesidade de cães e gatos

Assim como para seus donos, as principais causas de obesidade em cães e gatos estão relacionadas ao sedentarismo e hábitos alimentares. Dessa forma, as consequências do sobrepeso e a obesidade podem comprometer a saúde do pet consideravelmente, reduzindo a longevidade do animal, causando doenças cardíacas e respiratórias, dentre outras.

O zootecnista e especialista em bem-estar animal, Renato Zanetti, apontou os mitos e verdades sobre a obesidade animal.

1.Obesidade causa outros problemas de saúde para o animal.
VERDADE.
Cães e gatos obesos têm um risco maior de apresentar outros problemas de saúde: diabetes, doenças pulmonares e de coração, problemas na articulação, de pele, problemas reprodutivos, intolerância ao exercício, maior estresse calórico, maior risco em anestesias.

2. A castração engorda o animal.

VERDADE. Animais castrados têm probabilidade 2x maior de se tornarem obesos em função de alterações hormonais e a redução da atividade física. PORÉM, isto não deve ser motivo para não castrar, pois é possível minimizar o problema com o aumento das atividades físicas e o controle da alimentação.

3. A obesidade está relacionada APENAS ao excesso de comida.

MITO. Há duas causas da obesidade: metabólica (menor incidência, cerca de 5%) e comportamental (mais frequente).
Causas metabólicas: problemas endócrinos (disfunção da glândula tireoide, das adrenais, do pâncreas, da hipófise e do hipotálamo.
Causas comportamentais: fornecimento excessivo de comida, espaço físico reduzido, sedentarismo, hábitos alimentares prejudiciais.

4. Atividade física colabora com a redução de peso.
VERDADE.
Aumentar o gasto calórico colabora com a redução de peso SE estiver relacionada com uma reeducação alimentar (tal qual para humanos).

5. Cães comem por ‘gula’.
VERDADE.
Fome (necessidade fisiológica decorrente do déficit nutricional) é diferente de apetite (disposição em comer sempre). Cães conseguem ingerir uma quantidade de alimento em uma única refeição muito superior ao necessário para sua manutenção. Como não sabem quando será sua próxima refeição, estão sempre dispostos a ingerir alimentos.

6. Existe um peso ideal para cada raça (cães e gatos).
VERDADE.
Mesmo havendo uma variação de indivíduo para indivíduo, há um padrão de peso para cada raça que pode ser usada como referência para se definir se o Pet está gordinho.

7. Existem alimentos que são proibidos para cães e gatos.
VERDADE.
Alguns alimentos são apenas tóxicos para cães e gatos, outros são proibidos, podendo ser letais se ingerido em grandes quantidades.

8. Posso dar frutas e legumes para cães e gatos.
VERDADE.
Sim, frutas e legumes (que não estiverem na lista dos tóxicos ou proibidos) podem ser oferecidos aos cães e gatos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp