Modelo brasileira é encontrada morta em Miami após festa em iate

A modelo e dançarina brasileira Adriana Vieira, de 31 anos, foi encontrada morta em uma marina de Miami, nos Estados Unidos. A morte da modelo ocorreu após sua participação em uma festa em um iate no último sábado, 21. Ela deixa um filho de seis anos.

Segundo testemunhas, a modelo estava presente no evento até que, em certo momento, saiu para nadar e não foi mais vista. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, 22, em uma marina de Miami e levado ao necrotério, onde aguarda por identificação da família.

“Eu quero que seja investigada a morte da minha filha e que me ajudem a trazer o corpo de volta. Eu não sei quanto tempo tem até ela ser enterrada como indigente. Eu preciso do corpo da minha filha”, disse Antônia Vieira, mãe de Adriana, ao telejornal da Record nos Estados Unidos.

Quem era Adriana Vieira?

Adriana Vieira era uma modelo e dançarina natural de São Paulo, que havia se mudado para a Flórida, nos Estados Unidos, em 2019, acompanhada de seu então marido, Roberto Tesário, e do filho de seis anos. Ela era conhecida por compartilhar um estilo de vida luxuoso nas redes sociais e trabalhava como modelo e dançarina após a separação do marido, que havia retornado ao Brasil.

Segundo informações, Adriana Vieira e seu então marido, Roberto Tesário, se mudaram para os Estados Unidos com o objetivo de fugir da Justiça brasileira. De acordo com relatos, eles teriam aplicado golpes em mais de 7 mil pessoas, vendendo produtos importados que nunca foram entregues. Após a separação, Adriana permaneceu nos EUA de forma ilegal.

A modelo não tinha nenhum familiar no país norte-americano, além do filho que está sob os cuidados da babá brasileira. A mãe de Adriana está pedindo que a morte da filha seja investigada e que o corpo seja trazido de volta ao Brasil. Ela expressou sua preocupação sobre o tempo que o corpo pode levar para ser identificado e o risco de ser enterrado como indigente.

O caso está sendo investigado pela Polícia do Estado da Flórida.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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