Modelo britânica doa cachorro por não achá-lo “instagramável”

Modelo britânica doa cachorro por não achá-lo “instagramável”

A modelo britânica Katie Price, de 45 anos, se envolveu em uma polêmica que gerou revolta na internet: decidiu doar seu cachorro por não achá-lo mais “instagramável”. Segundo ela, seu pet, batizado de Tank, não parecia mais fofo no Instagram.

De acordo com o The Sun, Price adotou o cachorro no ano passado, mas admitiu que “perdeu o interesse” no animal porque precisava “treiná-lo”. Tank não foi o primeiro a ser rejeitado pela britânica, um doguinho chamado Duke, já havia passado pelo mesmo processo, sendo doado a um comerciante local.

Tank passava por situações assustadoras relacionadas ao comportamento da modelo. Durante uma transmissão ao vivo no TikTok, por exemplo, Katie chegou a agredir o animal. Usuários da plataforma afirmaram que ela deu um tapa no cachorro fora da tela depois que ele começou a sentar em suas roupas.

O caso vem causando indignação nas redes sociais. Price já foi alvo de protesto e abaixo-assinados para que fosse proibida de ter pets após as mortes de sete animais que estavam sob seus cuidados. Nos últimos seis anos, ela perdeu cinco cães, um cavalo e um camaleão. Todas as mortes foram envolvidas em episódios trágicos e misteriosos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp