Monark defende Leo Lins após piada com hidrocefalia: “sociedade censurada”

Monark defende Leo Lins

Monark defende Leo Lins após piada com hidrocefalia: “sociedade censurada”

Monark, youtuber e ex-apresentador do Flow Podcast, saiu em defesa do humorista Leo Lins após piada com hidrocefalia. O comediante foi demitido do SBT depois de um vídeo viralizar. Nas redes sociais, Monark afirmou que “estão criminalizando a profissão de humorista” e destacou uma suposta “sociedade censurada”.

A defesa de Monark

O youtuber Monark costumava apresentar o Flow Podcast, um dos maiores do gênero no Brasil. No entanto, ele recebeu afastamento após dizer que o País deveria contar com um partido nazista, tudo em prol da liberdade de expressão. Na época em que isso ocorreu, em fevereiro deste ano, suas falas repercutiram de maneira bastante negativa.

Agora, ele voltou a se envolver em polêmica. No último fim de semana, um vídeo de Leo Lins viralizou nas redes sociais, no qual o humorista fez uma piada de mal gosto durante uma apresentação.

“Eu acho muito legal o Teleton, porque eles ajudam crianças com vários tipos de problemas. Vi um vídeo de um garoto no interior do Ceará com hidrocefalia. O lado bom é que o único lugar na cidade onde tem água é a cabeça dele”, disse o comediante.

Nesta segunda-feira, 4, Monark sentiu a necessidade de se manifestar e defendeu Leo Lins nas redes sociais. “Apenas coisas politicamente corretas podem ser ditas em voz alta, já somos uma sociedade censurada”, afirmou.

Leo Lins é notório por fazer piadas ofensivas. Em anos anteriores, precisou pagar indenizações por piadas gordofóbicas e transfóbicas. Desta vez, a repercussão foi ainda mais negativa, e a própria Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) emitiu uma nota, repudiando o humorista. O SBT, inclusive, desligou o comediante da emissora.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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