Monitoramento com combo de exames e oxímetros reduz internações de pacientes com Covid-19 em Aparecida

Monitoramento com combo de exames e oxímetros reduz internações de pacientes com Covid-19 em Aparecida

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aponta que 90% dos pacientes que tem o monitoramento dos exames laboratoriais repetidos a cada 48h, estratégia que tem o apoio da telemedicina e a empréstimos de oxímetros para verificação domiciliar do nível de oxigênio no sangue, foram curados, enquanto menos de 4% precisou de internação, abaixo de 2% precisaram de cuidados intensivos e menos de 1% faleceram.

Segundo a SMS, até o último dia 17 de agosto, 541 pacientes foram monitorados com o combo de exames, e, destes, 517 foram recuperados (90%), 19 precisaram ser internados (3,51%), 6 necessitaram de leitos de UTI (1,10%) e o índice de letalidade ficou em 0,18%. 

“São números muito positivos. Com planejamento e sempre embasados pela vanguarda dos estudos científicos mundiais, implantamos o monitoramento e o rastreamento dos casos de maior gravidade. Os resultados dos exames laboratoriais são analisados por uma equipe médica que avalia o risco de piora do quadro clínico, podendo determinar a internação do paciente antes do agravamento”, explica o secretário de Saúde Alessandro Magalhães, que preside o Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 em Aparecida.

As coletas para o “combo de exames” são feitas nos drive-thrus de monitoramento de pacientes estruturados nas áreas externas das três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade, Brasicon, Buriti e Flamboyant. Para o atendimento deve ser feito o agendamento prévio e possuir indicação médica. Os horários de funcionamento é de segunda a sábado, das 8h às 16h, com resultados saindo em, no máximo, 12 horas.

“Os exames são fundamentais para se evitar mortes. Os alvos dessa estratégia, além dos idosos, são os pacientes com comorbidades agravantes da Covid-19, tais como diabéticos, hipertensos e imunossuprimidos, dentre outros. A cada 48h, cerca de cinquenta dessas pessoas realizam, em cada drive-thru, doze exames: hemograma, de dímeros, TGO, TGP, ferritina, proteínas totais, bilirrubina, DHL, troponina, TAP, uréia e creatinina, testagens que ajudam a indicar mudanças significativas no quadro clínico”, explica o secretário.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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