Montador de móveis é preso suspeito de assediar adolescente, em Goiânia

Um montador de móveis foi preso suspeito de assediar a filha de uma cliente durante um trabalho em um condomínio de luxo de Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito agarrou a menina e tentou aliciá-la e beijá-la à força. A adolescente de 13 se salvou trancando em um quarto e pediu ajuda.

O caso aconteceu na última segunda-feira (17). A moradora da casa disse aos policiais que a filha estava no quarto e que ela deixou a casa por poucos minutos, enquanto o suspeito realizava um serviço na residência.

Conforme a polícia, neste momento a menina saiu do quarto e se deparou com o suspeito. Ela relatou aos agentes que o homem proferiu elogios, pegou em sua mão, a agarrou e abraçou com força.

O boletim de ocorrência diz ainda que o suspeito tentou beijar a boca da adolescente e que, quando a menina conseguiu se libertar dele, correu para seu quarto e se trancou. No entanto, segundo a PM, o suspeito tentou por diversas vezes abrir a porta dizendo que a esperaria na cozinha.

Com medo, a adolescente ligou para a mãe, que voltou para casa imediatamente. Conforme a polícia, o suspeito tinha acesso livre ao condomínio e já havia fugido do local quando a mulher chegou.

Buscas foram feitas por todo o condomínio pela Polícia Militar e o suspeito foi encontrado escondido atrás de uma árvore em uma quadra de futebol. A corporação informou ainda que ele tentou fugiu, mas foi preso em flagrante. Ele foi encaminhado à Polícia Civil e irá responder pelo crime de importunação sexual.

A delegada titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), Josy Alves, explicou que o suspeito foi ouvido e liberado em seguida por não haver elementos para mantê-lo preso, segundo ela. No entanto, o caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e segue sendo investigado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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