A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontra-se em uma situação delicada no Monte Rinjani, na Indonésia, após cair durante uma trilha guiada. O local, conhecido por sua beleza e desafios, tem sido palco de diversos acidentes graves nos últimos anos, envolvendo tanto turistas estrangeiros quanto montanhistas locais. A situação de Juliana reacende o alerta sobre os perigos ocultos nas trilhas do Monte Rinjani, mesmo com a presença de guias experientes.

Em maio de 2025, o montanhista malaio Rennie Bin Abdul Ghani perdeu a vida ao cair em uma ravina de 80 metros durante uma trilha. No mesmo ano, um turista irlandês sobreviveu a uma queda de mais de 200 metros, enquanto um adolescente indonésio perdeu a vida após desaparecer durante um passeio. Os registros de acidentes fatais e resgates dramáticos mostram os perigos presentes no Monte Rinjani, mesmo para aqueles com experiência.

Com 3.726 metros de altitude, o Monte Rinjani é o segundo pico mais alto da Indonésia e um dos vulcões ativos do país, localizado na ilha de Lombok. A trilha até o cume pode durar de dois a quatro dias, passando por florestas densas, desfiladeiros íngremes e áreas de altitude com temperaturas extremas. Mesmo com guias credenciados e controle de acesso, os acidentes continuam a ocorrer, principalmente entre turistas menos experientes.

O caso de Juliana Marins destaca a importância de estar fisicamente e mentalmente preparado ao enfrentar o desafio do Monte Rinjani. O chefe do Centro de Conservação de Rinjani, Yemen, ressalta a necessidade de não subestimar as condições do terreno e estar ciente dos riscos envolvidos. Com cerca de 40 a 50 mil visitantes por ano, o Parque Nacional Gunung Rinjani atrai turistas em busca de aventura, mas é essencial seguir as orientações de segurança.

Diante da situação de Juliana, equipes de resgate trabalham para garantir sua segurança e iniciar sua evacuação da encosta do vulcão. O caso serve como alerta para os desafios enfrentados por aqueles que exploram trilhas em regiões montanhosas, ressaltando a importância da preparação, acompanhamento de guias qualificados e respeito às condições naturais do ambiente. A busca por aventura deve ser equilibrada com a consciência dos riscos envolvidos.