Morador de rua morre após ser atropelado por entregador em Goiânia

Um homem em situação de rua morreu depois de ter sido atropelado por um entregador de aplicativo enquanto caminhava na madrugada deste domingo (30), no Setor Novo Horizonte, em Goiânia. A vítima foi identificada como Otavino Lourenço de 54 anos.

De acordo com informações, a vítima estava trafegando em condição de pedestre pela Rua Maurício Gomes Ribeiro, quando foi atropelado por uma motocicleta, que era conduzia por um jovem de 24 anos. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O corpo ficou aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML). Já o motorista, que trabalhava no momento do acidente, sofreu ferimentos leves e foi levado ao Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (CROF). Ele teve um ligamento da clavícula rompida, mas passa bem.

De acordo com testemunhas, Otavino Lourenço, que estava em situação de rua, bebia muito e já havia sido atropelado três vezes.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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