Morador de Trindade com doença genética rara morre à espera de vaga em UTI

Morador de Trindade com doença genética rara morre após esperar por vaga de UTI

Rodrigo Paulo de Araújo Andrade sofria de Distrofia Muscular de Becker. Ele tinha 42 anos e morreu numa UPA da cidade.

1 DE 2 Rodrigo Paulo de Araújo Andrade, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Karine Andrade

Rodrigo Paulo de Araújo Andrade era um morador de Trindade, na Região Metropolitana de DE, que sofria de uma doença genética rara e acabou falecendo depois de aguardar por uma vaga de UTI. Rodrigo Paulo de Araújo Andrade tinha 42 anos e lutava contra a Distrofia Muscular de Becker, uma condição que resulta na deterioração dos músculos do corpo.

Rodrigo veio a óbito na manhã de terça-feira (26), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dilson Alberto de Souza, em Trindade. Segundo Karine Araújo de Andrade, irmã de Rodrigo, ele foi internado no sábado (23) após a piora da distrofia. O paciente apresentava sonolência, falta de apetite e interrupção da produção de urina no dia da admissão.

> “Ele foi para a UPA, foi hospitalizado, mas seu estado de saúde só foi se deteriorando. Ele apresentava pressão muito baixa e outros problemas. Até que necessitou de uma vaga na UTI. Ontem [dia 26], ele foi para a oxigenação e acabou falecendo”, relatou Karine.

A Secretaria de Saúde de Trindade comunicou que a equipe médica solicitou a vaga de UTI para Rodrigo na segunda-feira (25) através da regulação estadual. A Secretaria de Estado de Saúde confirmou que a vaga foi liberada às 6h41 do dia 26, para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). No entanto, Rodrigo não resistiu.

Homem com doença rara morre à espera da vaga em UTI, em Trindade

Karine destacou que seu irmão recebeu um atendimento adequado na UPA, mas expressou sua indignação, afirmando: “pagamos tantos impostos e não recebemos o retorno devido”.

A causa do óbito registrada no atestado de Rodrigo foi insuficiência respiratória aguda grave e distrofia muscular de Becker.

2 DE 2 Rodrigo Paulo de Araújo Andrade, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Karine Andrade

Nota da Secretaria Estadual de Saúde

Em relação ao caso de RODRIGO PAULO DE ARAÚJO ANDRADE, a SES-GO esclarece que a vaga do paciente foi autorizada ontem, 26/11, às 6:41, e o encaminhamento ocorreu para avaliação especializada no Hugol. O atendimento pela regulação foi provido, contudo, o paciente lamentavelmente veio a óbito. A SES se solidariza com todos os familiares.

Nota da Secretaria de Saúde de Trindade

A Prefeitura de Trindade, por meio da Secretaria de Saúde, informa que o paciente Rodrigo Paulo de Araújo Andrade deu entrada na UPA de Trindade diagnosticado com distrofia muscular de Becker e, devido à gravidade do quadro, necessitava de assistência em um leito de UTI.

Foi solicitada, no dia 25 de novembro, uma vaga de UTI junto à regulação estadual; no entanto, não houve retorno sobre a disponibilização do leito. Lamentavelmente, o paciente veio a óbito no final da manhã de ontem (26/11).

A Prefeitura expressa suas condolências à família e reforça o compromisso em melhorar os serviços de saúde oferecidos à população.

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CEO de banco Daycoval responde Flamengo após recusa como fiador do Corinthians

O Flamengo recusou o uso do Banco Daycoval como fiador na negociação entre o Corinthians e o goleiro Hugo Souza. Em vez disso, o Corinthians recorreu a parceiros para pagar 800 mil euros (R$ 4,8 milhões) ao Flamengo pela transferência de Hugo. O CEO do banco Daycoval, Carlito Dayan, utilizou suas redes sociais para rebater o Flamengo nesta quarta-feira (27), após a decisão de recusa ser divulgada.

Carlito Dayan reagiu à recusa do Flamengo de forma pública, demonstrando insatisfação com a postura do clube carioca em relação à proposta de fiador. A resposta do empresário ocorreu logo após a notícia de que o Flamengo rejeitou a oferta do Banco Daycoval como garantia na transação envolvendo o jogador Hugo Souza. A polêmica entre os clubes e o banco ganhou destaque nas redes sociais, gerando repercussão entre os torcedores de ambas as equipes.

A recusa do Flamengo em aceitar o Banco Daycoval como fiador do pagamento gerou divergências entre as partes envolvidas. O Corinthians, por sua vez, buscou alternativas junto a seus parceiros para viabilizar a negociação e garantir a compra do jogador. A atitude do CEO do Banco Daycoval em rebater a decisão do Flamengo publicamente mostra a importância do caso e a repercussão do episódio no cenário esportivo.

A relação entre clubes de futebol e instituições financeiras é crucial para viabilizar transações milionárias, como a negociação de jogadores. A recusa do Flamengo em aceitar o Banco Daycoval como fiador evidencia a complexidade das negociações no mercado esportivo e a influência de diferentes interesses em tais acordos. A postura do CEO do banco Daycoval em defender a proposta feita ao Corinthians demonstra a determinação da instituição e a disposição em participar de negociações importantes no cenário esportivo.

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