Morador é multado em R$ 40 mil por manter aves nativas e exóticas em cativeiro

Morador recebe multa de R$ 40 mil por manter 75 aves nativas e exóticas em
cativeiro sem autorização, em Regente Feijó

Pássaros silvestres tinham sinais de que haviam sido capturados recentemente na
natureza.

Um homem, de 44 anos, foi multado nesta sexta-feira (10) em R$ 40 mil por manter
62 pássaros nativos e 13 exóticos em cativeiro, em Regente Feijó (SP)

A Polícia Militar Ambiental foi até uma casa no Jardim Regina para atender uma
denúncia. No local, o morador foi avisado sobre a acusação e acompanhou a
vistoria.

Os agentes encontraram 62 pássaros nativos mantidos em cativeiro sem autorização
das respectivas espécies:

* 18 coleirinhos papa capim;
* 12 canários da terra;
* 9 bigodinhos;
* 8 tico-tico rei;
* 4 trinca-ferro;
* 1 gralha cancã;
* 1 sangrinho;
* 1 cardeal;
* 1 galo de campina;
* 1 coleiro do brejo;
* 1 sibite;
* 1 sanhaço cinza;
* 1 patativa verdadeira;
* 1 tiziu;
* 1 sabiá barranco; e
* 1 coleiro baiano.

Além disso, os policiais também encontraram 13 aves exóticas, sendo elas:

* 9 calafate;
* 2 tarins; e
* 2 pintagol.

Desta forma, foi emitido um Auto de Infração Ambiental ao homem no valor de R$
35 mil, “por ter em cativeiro aves da fauna silvestre sem autorização do órgão
ambiental competente” e outro no valor de R$ 4,6 mil por introduzir espécies
exóticas no Estado de São Paulo sem parecer técnico favorável.

Ao todo, as multas chegaram a R$ 40,1 mil.

Os pássaros nativos foram soltos na natureza por apresentarem sinais de que
haviam sido capturados recentemente. Já as aves exóticas foram apreendidas e
depositadas com o homem por não haver local adequado para destinação no momento.

As gaiolas comuns, gaiolas batedeiras e o alçapão foram destruídos.

Ainda conforme a Polícia Ambiental, a ocorrência será comunicada via ofício à
Delegacia de Polícia do município e o envolvido responderá criminalmente.

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“Polícia prende líder de ataque ao MST em SP: homem confessa participação e autoridades buscam envolvidos”

A polícia, após a coletiva de imprensa, anunciou a prisão do homem acusado de liderar o ataque a um assentamento do MST no interior de SP. De acordo com a Polícia Civil, o acusado foi reconhecido pelas vítimas, por testemunhas e confessou a participação no crime. Atualmente, as autoridades estão em busca de outras pessoas que estavam envolvidas no ataque.

O homem preso, de 41 anos, foi identificado como o líder do ataque ao assentamento do MST em Tremembé, que resultou em duas mortes e seis feridos. O delegado Marcos Ricardo Parra informou em entrevista coletiva que o suspeito confessou o crime na delegacia e está cooperando com as autoridades para localizar os demais envolvidos.

Durante a invasão, os criminosos não cobriram o rosto, o que facilitou a identificação do acusado, que já era conhecido na comunidade. Além disso, o suspeito foi reconhecido por vítimas hospitalizadas e por testemunhas que presenciaram o ataque. O delegado afirmou que a prisão do homem foi fundamentada com base nas evidências e testemunhos coletados.

As investigações apontam que o motivo do ataque está ligado a uma disputa por um lote do assentamento. O homem e seu grupo teriam ido ao local para intimidar moradores, o que resultou em um confronto armado. Armas brancas e de fogo foram apreendidas pela polícia, que está realizando perícias para identificar digitais dos criminosos e esclarecer os fatos.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o ataque ao assentamento do MST em Tremembé. O ataque deixou dois mortos e seis feridos, levando o ministro em exercício a citar violação aos direitos humanos das famílias afetadas. Uma equipe da Polícia Federal já está no local para iniciar as investigações.

O assentamento do MST, regularizado pelo Incra há cerca de 20 anos, abriga aproximadamente 45 famílias. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar emitiu uma nota de repúdio ao crime, manifestando solidariedade às famílias das vítimas. O ministro responsável entrou em contato com autoridades para garantir a punição dos responsáveis pelo ataque.

Diante da gravidade do ocorrido no assentamento do MST em Tremembé, as autoridades competentes estão empenhadas em esclarecer os fatos, identificar os envolvidos e garantir a justiça para as famílias afetadas. A prisão do homem acusado de chefiar o ataque é apenas o primeiro passo nas investigações em andamento para esclarecer os motivos e circunstâncias desse crime bárbaro.

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