Moradores de rua colocam fogo em bueiro de Anápolis e um deles fica em estado grave

Moradores em situação de rua em Anápolis se envolveram em uma ocorrência perigosa na madrugada desta sexta-feira, 12.

Policiais militares da Força Tática e do 28º Batalhão da Polícia Militar perceberam que saia fumaça de dentro de bueiros localizados ao longo da Avenida Goiás, nas proximidades do viaduto da Avenida Brasil.

Ao se aproximarem do local perceberam que vários moradores de rua estavam saindo de dentro dos buracos ao longo da via e pedindo socorro.

Um policial relatou que uma dos bueiros estava fechado com grade e, ao conseguir retirar os ferros resgatou um homem já desmaiado por conta da intoxicação com a fumaça.

O Samu foi acionado e levou o homem, identificado apenas como Wesley, para o Hospital de Urgências de Anápolis. A informação na manhã desta sexta-feira é que ele precisou ser entubado e seu quadro de saúde é considerado grave.

Uma mulher em situação de rua que conseguiu sair do buraco estava desesperada pedindo ajuda porque relatou que o seu irmão estava desaparecido. Ainda segundo a mulher ele também estava no bueiro.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado para ajudar na ocorrência e, segundo os militares da corporação, que precisaram entrar no bueiro em busca de mais moradores em situação de rua, o local é de difícil acesso.

O tenente Leandro Ribeiro contou que dentro do buraco tinha muito pneu já queimado o que dificultava o acesso dos Bombeiros. Os trabalhos de buscas continuaram ao longo da madrugada em busca de novas vítimas.

Quem passou pela Avenida Goiás ao longo da madrugada e até a manhã de hoje ainda viam fumaça saindo de dentro dos buracos.

De acordo com o tenente Lacerda do 28º Batalhão da Polícia Militar, o local é ponto de encontro de moradores em situação de rua que entram nos buracos para fazer uso de drogas e até mesmo para se abrigarem ao longo das madrugadas.

Policiais Militares que perceberam fumaça saindo de bueiros e começaram socorrer vítimas (Foto: Reprodução)

 

Resgate durou toda madrugada e segue pela manhã desta sexta-feira (12) (Foto: Reprodução)

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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