Moradores de Timburé, MG, indignados com fechamento de estrada municipal – Diário do Estado do Sul de Minas

Moradores da comunidade rural Timburé, em Santa Rita do Sapucaí (MG), estão indignados com a decisão de fechamento de uma estrada municipal que dá acesso ao bairro. Após várias reclamações, a estrada foi reaberta para o fluxo de veículos, mas os moradores permanecem preocupados com a situação.

Os moradores foram pegos de surpresa quando a EPR Sul de Minas, responsável pela administração do trecho da BR-459, instalou barreiras de metal no local, impedindo a entrada e saída dos moradores para o bairro rural. A prefeitura informou que o acesso é fundamental para os moradores e produtores rurais da região.

Em resposta à pressão da comunidade, a prefeitura de Santa Rita do Sapucaí notificou a empresa, solicitando a reabertura da estrada em até 24 horas. Na manhã seguinte, o acesso já estava restabelecido, de maneira temporária, após intervenção da Seinfra, DER e Prefeitura local.

De acordo com a empresa, o acesso é considerado irregular e a decisão de fechamento foi tomada visando garantir a segurança dos usuários da rodovia. As partes envolvidas terão um prazo para se ajustarem às normas de trânsito. A comunidade espera que uma solução definitiva seja encontrada em breve.

A polêmica em torno do fechamento da estrada mobilizou os moradores, que se mantêm atentos a qualquer mudança na situação. O canal do Diário do Estado do Sul de Minas no WhatsApp está aberto para a participação ativa da população, que continua reivindicando seus direitos e a manutenção do acesso essencial à comunidade rural de Timburé.

Para mais notícias da região do Sul de Minas, acesse o Diário do Estado e fique por dentro de tudo que acontece em Santa Rita do Sapucaí e região. Acompanhe as atualizações e mantenha-se informado sobre os acontecimentos locais. Junte-se à comunidade em busca de soluções e melhorias para a região.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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