Moradores do Jardim Maranata em Aparecida reclamam de falta de asfalto

Moradores do Jardim Maranata, em Aparecida de Goiânia, reclamam da constante poeira devido à falta de asfalto nas ruas do setor.  Contudo, o iniciar do período chuvoso trouxe outros dois problemas para população que mora na região, a formação de buracos e erosões.
A Moradora Silvia da Silva, 47, afirma gastar muito tempo com a limpeza dos moveis e da casa. No entanto, antes do dia terminar já estão todos sujos novamente.

“Aqui no setor tá muito difícil. A casa não para limpa, a gente limpa a casa passa meia hora e parece que nem limpou”, conta

Via não pavimentada – Foto enviada por leitora

Além do transtorno com a poeira, a empresária conta que no tempo chuvoso o acesso a sua casa fica ainda mais difícil.

“A gente tem a maior dificuldade para locomover, Uber não vem aqui e eu não tiro a razão deles não. O carro fica todo sujo e ainda corre risco de estragar caindo dentro de um buraco. Esses dias estava com a minha cunhada operada aqui e precisei sair, foi a maior canseira. Tá uma precariedade esse setor aqui”, completou.

Erosão no meio da rua – Foto enviada por leitora

Resposta

Em nota a secretaria de Infraestrutura de Aparecida informa que aguarda a implantação da rede de água, por parte da Saneago, para depois executar a pavimentação asfáltica no Jardim Maranata. A prefeitura está em busca de recursos para levar o benefício para todas as ruas habitadas da cidade que tenham rede de água tratada.

Porém, a Saneago disse que o setor já é parcialmente atendido com água tratada. E explica que está sendo providenciada a licitação para a construção de um reservatório elevado na região, que beneficiará a outra parte do setor.

Com tudo, a resposta não agradou os moradores que pedem a atenção do prefeito Gustavo Mendanha para o setor.

“O prefeito podia olhar pra gente. Já que não vai asfaltar, ao menos manda passar um trator aqui”, ressaltou a empresária.

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Meteorologia prevê chuvas volumosas para boa parte do país

O fim de semana terá condições favoráveis a chuvas volumosas nas regiões Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do Brasil. Segundo boletim divulgado hoje (22), em Brasília, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um alerta de chuvas intensas foi emitido para a região que vai do Amazonas, passando por Rondônia, Mato Grosso, norte do Mato Grosso do Sul, sul do Tocantins, Goiás, Pará, Minas Gerais e sul da Bahia.  

Para essas áreas o alerta é de chuva com volume entre 30 e 60 milímetros por hora (mm/h) ou 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos entre 60-100 km/h. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Além disso, também estão previstas chuvas com volume entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos que podem chegar até a 60 km/h.  

As pancadas podem ocorrer no Acre e Amazonas; sul do Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Chuvas com o mesmo volume são esperadas para o Mato Grosso do Sul, norte de São Paulo, sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Risco reduzido

Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

A Meteorologia também alerta para a ocorrência de acumulado de chuvas no litoral sul paulista, em todo o litoral paranaense e no litoral norte de Santa Catarina. Nessas regiões estão previstas chuvas entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com essas áreas de risco. 

Para a região que abrange a faixa leste da Bahia, incluindo o Recôncavo Baiano, até Sergipe, o Inmet informou sobre a tendência de que uma zona de Convergência do Atlântico Sul se configure a partir de sábado, 23, podendo persistir até terça-feira (26), o que poderá ocasionar volumes expressivos de chuva.

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