Moradores realizam protestos no 16º dia de apagão no Amapá

Moradores realizam protestos no 16º dia de apagão no Amapá

Após novo blecaute nas 13 das 16 cidades do Amapá, moradores de Macapá e Santana realizaram protestos na madrugada desta quarta-feira, 18. Segundo a Polícia Militar (PM), foram registradas nove manifestações nas duas cidades. O estado chega ao 16º dia de apagão.

O governo federal declarou que investiga as causas do novo apagão desta terça-feira, 17, e que houve atuação ainda durante a noite para o retorno gradual do fornecimento. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a energia foi restabelecida já na madrugada desta quarta-feira.

No novo apagão, apenas hospitais, órgãos públicos e estabelecimentos comerciais com geradores não tiveram interrupção. A Linhas de Macapá Transmissora de Energia, concessionária responsável pela transmissão no estado informou, em nota, que não houve problemas no transformador da subestação na capital que fornece o serviço e que o apagão “deve ser confirmado com as autoridades”.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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