Moradores tentam impedir evento gospel de Ano-Novo no Allianz Parque

Moradores querem impedir evento gospel de Ano-Novo no Allianz Parque

Segundo a Prefeitura de SP, a emissão do alvará depende apenas do cumprimento de critérios de segurança. Aval da população não é necessário

São Paulo — Associações de moradores da zona oeste de São Paulo tentam impedir a realização de um evento de Ano-Novo no Allianz Parque. Intitulada Vira Brasil 2025, a iniciativa é organizada pela Primeira Igreja Batista da Lagoinha, de Alphaville, em Barueri, com previsão de shows do gospel, das 17h de 31 de dezembro deste ano à 0h30 de 1º de janeiro.

Procurada pelo DE, em nota, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), da Prefeitura de DE, informou que a emissão da permissão depende apenas do cumprimento dos itens de segurança previstos em lei. “A anuência dos moradores para a extensão do horário foi solicitada, mas não condiciona a liberação do alvará, que segue critérios técnicos e legais. O pedido de autorização para o evento seguirá os trâmites habituais de análise”, destacou.

CARTA CONTRÁRIA AO ANO-NOVO GOSPEL NO ALLIANZ PARQUE

Enviada nessa segunda-feira (9/12) à Coordenadoria de Controle e Uso de Imóveis (Contru), da SMUL, uma carta contrária ao evento Vira Brasil é assinada pelas associações dos bairros Água Branca, Pacaembu, Perdizes, Pompeia e Sumaré.

Síndicos de condomínios do entorno do Allianz Parque também participaram da escrita do documento. O principal argumento é que, no geral, alvarás concedidos pela prefeitura só costumam autorizar a possibilidade de apresentações no estádio do Palmeiras até as 23h30.

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Flávio Dino determina prazo de 30 dias para normas sobre emendas parlamentares

Flávio Dino dá 30 dias para publicação de regras sobre uso de emendas

Decisão ocorre após pedido para que a determinação anterior do ministro do STF
Flávio Dino, de suspender repasses, fosse revista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) DE determinou, neste domingo (12/1), que o Ministério da Educação (MEC), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) terão 30 dias para publicar normas e orientações sobre o uso e prestação de contas de emendas parlamentares federais por parte de Fundações de Apoio a Universidades e ONGs. A decisão ocorre após pedido para que a determinação anterior de Dino, de suspender repasses, fosse revista.

Neste texto você encontra o que levou Dino a determinar a publicação de normas e orientações sobre o uso e prestação de contas de emendas parlamentares federais por parte de Fundações de Apoio a Universidades; quais órgãos serão responsáveis pela divulgação das regras.

De acordo com a decisão do ministro, após uma auditoria sobre as entidades sem fins lucrativos que receberam o maior volume de pagamentos vindos de emendas parlamentares em 2024, em sua maioria Fundações de Apoio a Universidades, foi identificado repasses de verba para Organizações Não Governamentais (ONGs), por intermédio de contratações. Entretanto, essas instituições não possuem critérios objetivos, o que poderia apontar irregularides e falta de transparência.

No início de janeiro, Flávio Dino chegou a determinar a suspensão imediata dos repasses de emendas parlamentares a Organizações. Porém, com o pedido da União Brasileira de Educação e Assistência (Ueba) para que a decisão fosse revista, Dino determinou, neste domingo (12/1), um prazo de 30 dias, para que a publicação de normas e orientações que garantam a prestação de contas por parte das Instituições de Ensino Superior e suas respectivas Fundações de Apoio.

O MEC, a CGU e a AGU devem providenciar essa publicação, para que irregularidades detectadas em auditorias sejam corrigidas com transparência.

De forma similar, a decisão de Dino ainda implica os estados brasileiros e o Distrito Federal, que “devem proceder da mesma maneira, com a finalidade de orientar a aplicação e prestação de contas das emendas parlamentares federais, pelas Instituições de Ensino estaduais e suas Fundações de Apoio”.

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