Moraes cobra R$ 10 milhões para liberar X no Brasil

Em uma decisão recente, o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu novas determinações para permitir o funcionamento da rede social X no Brasil, após um período de suspensão.
O X foi retirado do ar no Brasil após a empresa fechar seu escritório no país. De acordo com as leis brasileiras, qualquer empresa estrangeira deve manter uma representação legal no Brasil para operar legitimamente. O bilionário Elon Musk, dono da rede social, anunciou o fechamento da sede brasileira da empresa após a plataforma ser multada por se recusar a cumprir a determinação de retirar do ar perfis de investigados pela Corte que publicaram mensagens consideradas antidemocráticas.
Para liberar o funcionamento do X, os advogados da empresa tiveram que apresentar documentos que comprovavam a reativação da representação da empresa no Brasil e indicar uma representante legal. Na quinta-feira, 26 de setembro, os advogados do X solicitaram a liberação da plataforma, apresentando os documentos necessários e indicando a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova como representante legal da empresa no país.
O ministro Alexandre de Moraes determinou uma multa de R$ 10 milhões à empresa. Essa multa se refere ao descumprimento de decisões judiciais do STF nos dias 19 e 23 de setembro, quando a plataforma ficou hospedada em servidores da empresa de segurança digital Cloudflare e permitiu o acesso a conteúdos bloqueados. Além disso, a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova também foi multada em R$ 300 mil por seu envolvimento no descumprimento dessas decisões.
A decisão de Moraes não apenas impõe multas significativas, mas também estabelece um precedente rigoroso para o cumprimento das leis brasileiras por empresas estrangeiras. O X deve agora garantir que todas as determinações judiciais sejam cumpridas estritamente para evitar novas sanções e manter sua operação no país. Isso inclui a manutenção de uma representação legal ativa e o cumprimento de ordens de retirada de conteúdos considerados ilegais.
A decisão serve como um alerta para outras empresas estrangeiras operando no Brasil. Ela reforça a importância de manter uma representação legal no país e de cumprir todas as leis e decisões judiciais. O descumprimento dessas exigências pode resultar em multas substanciais e até mesmo na suspensão das operações, como visto no caso do X.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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