Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso da jovem morta após
sair de lanchonete
Morgana Clemente foi encontrada dois dias depois de desaparecer em região de
mata. A polícia disse que ela tinha um ferimento no abdômen.
Morgana Clemente pode ter sido vítima de feminicídio — Foto: Reprodução/Redes sociais
Morgana Clemente Ferreira, de 19 anos, foi encontrada morta depois de sair de
uma lanchonete e desaparecer em Goiás, no noroeste do estado. De acordo com a polícia, o suspeito de cometer o crime levou ela para um lugar tomar banho e ingerir bebida. O corpo de Morgana foi encontrado próximo do local indicado pelo suspeito.
“Ele teria ido com ela para o local denominado ‘Poço da Sota’. O jovem foi ao
local mostrar para as equipes onde havia ingerido bebida alcoólica com a
vítima”, contou o delegado Gustavo.
A identidade do suspeito não foi revelada e, por isso, o DE não conseguiu contato com a sua defesa. A Polícia Civil não forneceu mais informações porque as investigações estão sob sigilo.
CORPO ENCONTRADO
As investigações identificaram que o jovem de 18 anos tinha sido a última pessoa a estar com Morgana. Enquanto o suspeito mostrava à polícia o local onde esteve com ela pela última vez, o corpo foi encontrado, de acordo com o delegado.
De acordo com a polícia, Morgana sumiu no domingo (12) e seu corpo foi encontrado na terça-feira (14) com uma perfuração no abdômen. De acordo com a perícia, que ainda não foi concluída, provavelmente o objeto usado foi uma faca.
SUSPEITO
O delegado Gustavo Cabral afirmou que o suspeito não demonstrou reação ao ver o
corpo da jovem e que os elementos colhidos durante as investigações apontam para
a autoria do crime. As investigações vão continuar e, caso a suspeita se
confirme, ele deve responder pelo crime de feminicídio.
Segundo a polícia, o suspeito foi preso na terça-feira (14) e deve responder
pelo crime de feminicídio.
O inquérito foi encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher
(Deam) da Cidade de Goiás para continuidade das investigações.
O DE não conseguiu confirmar se o suspeito continuava preso até a última atualização desta reportagem.
FALTAESCLARECER
A polícia disse que as investigações estão sob sigilo e que Deam vai prosseguir
com o inquérito que deve ouvir mais pessoas e estudar a dinâmica de como tudo
aconteceu.
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