Moro marca interrogatório de Lula em ação da Lava Jato

O juiz Sérgio Moro marcou para 13 de setembro o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo da Operação Lava Jato que analisa suspeitas em relação a um terreno e um apartamento em São Bernardo do Campo (SP). Este processo tramita na Justiça Federal em Curitiba, entretanto, o juiz recomendou que a oitiva ocorra via videoconferência com a Justiça Federal de São Paulo. A defesa do ex-presidente precisa se manifestar em cinco dias.

Nesta ação penal, o Ministério Público Federal (MPF) acusa o ex-presidente de receber como propina um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e um imóvel vizinho ao apartamento do petista.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, esses imóveis foram comprados pela Odebrecht em troca de contratos adquiridos pela empresa na Petrobras. O valor da propina, segundo os procuradores, se aproxima dos R$ 13 milhões. O ex-presidente responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Lula nega as acusações, e o Grupo Odebrecht tem afirmado que tem colaborado com as investigações. Instituto Lula afirmou que “nunca teve outra sede a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET)”.

Este será o segundo interrogatório de Lula em ação da Lava Jato que tramita no Paraná. No primeiro, referente ao triplex em Guarujá, ele foi a Curitiba e mobilizou um amplo esquema de segurança na cidade, desde a chegada ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, até a saída da Justiça Federal, após quase cinco horas de audiência.

A Polícia Militar (PM) informou que gastou R$ 110 mil no esquema de segurança. De acordo com o juiz Sérgio Moro, a recomendação para que o interrogatório seja feito a distância está atrelada a este gasto.

“Considerando o havido no interrogatório de Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal que acabou envolvendo gastos necessários, mas indesejáveis de recursos públicos com medidas de segurança, diga a Defesa respectiva, em cinco dias, se tem objeções à realização de novo interrogatório do acusado em questão por videoconferência com a Justiça Federal de São Paulo”.

As informações são do Portal G1

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Turistas morrem após consumirem bebidas contaminadas no Laos

Seis turistas estrangeiros faleceram e vários outros estão hospitalizados após uma suspeita de intoxicação maciça por álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, um popular destino turístico no Laos. As vítimas incluem duas adolescentes australianas, duas turistas dinamarquesas, uma britânica e um cidadão americano.
 
A tragédia ocorreu após uma noite de festa em 12 de novembro, quando os turistas consumiram bebidas alcoólicas no Nana Hostel. As duas australianas, Bianca Jones e Holly Bowles, ambas de 19 anos, começaram a se sentir mal no albergue e foram posteriormente transferidas para hospitais na Tailândia devido à gravidade de seus sintomas. A ministra de Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, confirmou a morte de Holly Bowles, um dia após a morte de sua amiga Bianca Jones.
 
O gerente e o proprietário do Nana Hostel foram detidos pela polícia laosiana para interrogatório, embora nenhuma acusação formal tenha sido apresentada até o momento. O administrador do hostel havia mencionado que, na noite da suposta intoxicação, o albergue havia oferecido chupitos de vodka local a cerca de 100 hóspedes, incluindo as duas australianas, que mais tarde se dirigiram a outro bar.
 
As autoridades estão investigando o incidente e alertando os viajantes sobre os riscos de envenenamento por metanol ao consumir álcool no Laos. O metanol, adicionado para aumentar a potência das bebidas, pode causar cegueira, danos ao fígado ou morte. Países como Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá emitiram advertências de viagem, recomendando que os turistas comprem bebidas em estabelecimentos licenciados e evitem bebidas caseiras ou adulteradas.

Turismo em Vang Vieng

Vang Vieng, conhecida por ser um destino popular para mochileiros no sudeste asiático, tem sido um local de ecoturismo desde que o governo comunista do Laos abriu o país para o turismo. A cidade agora enfrenta uma crise após essas mortes trágicas.

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