Morre 11º paciente do Hospital Vila São Cottolengo

Segundo o Ministério da Saúde foi constatado que o surto de H1N1 está isolado

Morreu o 11º paciente Do Hospital Vila São José Bento Cottolengo, na manhã desta quarta-feira, em Trindade. Após exames foi confirmado que o homem de 50 anos não tinha o vírus H1N1. Apesar de não ter sido afetado pelo surto, ele estava internado no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) desde o inicio de março, em estado grave com dificuldades para respirar.

Outra paciente morreu a menos de dois dias no local, mas a causa ainda está sendo investigada. Com o falecimento desta manhã, sobe para 11 o número de pacientes da Vila que morreram nos últimos meses, três ainda estão em quartos isolados na instituição, dois deles também aguardam vagas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia e outro paciente que não foi diagnosticado com a gripe está internado no Hospital de Doenças Tropicais (HDT).

Surto de H1N1 na Instituição

Nos últimos meses, vários pacientes ficaram doentes e após suspeitas foi confirmado que havia sim um surto de H1N1, no local. Três pessoas tiveram o diagnóstico confirmado para o vírus.

A Vila São Cottolengo informa que ainda está tomando as precauções para evitar que outras pessoas (tanto funcionários quanto pacientes) sejam contaminados. Os funcionários são orientados a lavarem as mãos e usarem o álcool em gel o maior número de vezes possíveis, utilizarem máscaras no rosto e evitarem a circulação desnecessária em outras áreas, também houve a vacinação de vacinação dos internos e funcionários com a vacina Influenza e contra a Pneumonia. As visitações ainda estão suspensas.

Dados da Secretária da Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), atualizou na última terça-feira (27), o boletim da semana epidemiológica 12, que informa os casos registrados. Foram registrados 32 casos da  Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causada por diversos agentes um deles é o vírus da influenza A H1N1. Duas mortes mousadas por essa síndrome foram confirmadas no Hospital Filantrópico Vila São Cottolengo, em Trindade.

Os casos confirmados no estado foram em Trindade (10 casos), Anápolis (01 caso), Aparecida de Goiânia (03 casos), Caturaí (01 caso), Goiânia (14 casos), Hidrolândia (01 caso) e Jaupaci (2 casos).

Segundo o Ministério da Saúde após um estudo no local foi constatado que o surto de H1N1 foi isolado, foram realizadas medidas de controle e prevenção, com a vacinação dos internos e funcionários com a vacina Influenza e contra a Pneumonia, o  isolamento dos pacientes com sintomas da doença, uso de equipamentos de proteção individual e condutas de higienização.

Vacinação no estado

As pessoas que poderão ser vacinadas contra o virus serão as que estão no grupo de risco definido pelo Ministério da Saúde, que são: portadores de doenças pulmonares crônicas (asma, por exemplo); cardiopatas; portadores de doenças metabólicas crônicas, como a diabetes; imunodeficientes ou portadores de imunodepressão; crianças com menos de 5 anos; grávidas ou mulheres até 45 dias  pós-parto; adultos com mais de 60 anos, portadores de doenças renais, entre outros.

A Campanha Nacional contra a influenza irá começar no dia 16 de abril até o dia 25 de maio. Este ano as vacinas contra influenza combaterão três tipos de vírus: Influenza B, H3N2 e H1N1.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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