Morre aos 39 anos estudante indígena da UFG; instituição lamenta falecimento 

Morre aos 39 anos estudante indígena da UFG; instituição lamenta falecimento 

Morreu nesta quinta-feira, 25, em Goiânia, o estudante indígena Norberto Tseredawa Tseredze Tsare, de 39 anos. Ele era integrante da etnia Xavante, conhecida como A’wue Uptabi e cursava Educação Intercultural Indígena na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Em nota, a UFG lamentou a fatalidade e informou que Norberto foi encontrado sem vida em uma kitnet que morava na capital. O aluno era originário da Terra Indígena (T.I) Parabubure, uma das nove terras homologadas do Povo Xavante no Mato Grosso. Ele atuava como professor na Aldeia São Felipe. Ingressou na licenciatura em 2019 e foi candidato a vereador em Campinápolis em 2020.

A UFG expressou solidariedade aos familiares, estudantes e professores do curso, anunciando empenho para providenciar as medidas necessárias, como atos fúnebres e o traslado de volta à aldeia.

O Núcleo Takinahaky, responsável pela revista indígena da UFG, informou que Norberto apresentava sintomas gripais. No entanto, foi realizado um teste de covid que teve o resultado negativo. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações da causa da morte.

“Como não foi possível a realização da autópsia por razões culturais, não sabemos a causa da morte”, informou o Núcleo, por meio de uma nota divulgada no Instagram. “Pedimos a toda comunidade universitária apoio no sentido de não divulgar informações falsas sobre o ocorrido, de modo a respeitar o momento difícil que o povo A’uwe Uptabi e toda família Takinahaky está passando”, completou. 

Nota da UFG 

Norberto Tseredze Tsare, de 39 anos, era estudante do curso de Educação Intercultural Indígena

A Universidade Federal de Goiás (UFG) lamenta profundamente a morte do estudante Norberto Tseredawa Tseredze Tsare, de 39 anos, do curso de Educação Intercultural Indígena, nesta quinta-feira (25/1), no local onde residia.

A Secretaria de Promoção da Segurança e Direitos Humanos (SDH/UFG) está acompanhando os trâmites junto aos órgãos competentes.

A UFG se solidariza com os familiares, estudantes e professores do curso de Educação Intercultural Indígena e está se mobilizando para atender a todas as providências necessárias para os atos fúnebres e traslados à aldeia em Mato Grosso.

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Homem sob efeito de drogas mata jovem por engano em ataque de ciúmes na Bahia

O estudante de educação física Kauan Gomes, de 20 anos, morreu na última terça-feira, 17, após passar quatro dias internado em Feira de Santana, na Bahia. Ele foi atingido por um disparo na cabeça na sexta-feira, 13, enquanto estava em um carro com a mãe e uma amiga, a caminho da academia.

De acordo com a Polícia Civil, o tiro foi disparado por engano por um homem que estava em um veículo preto. O suspeito, sob efeito de álcool e drogas, perseguia um carro branco acreditando que sua companheira, com quem havia discutido, estivesse no veículo.

Segundo o delegado Gustavo Coutinho, da Delegacia de Homicídios, o crime foi motivado por ciúmes. Na noite anterior, o casal havia passado horas em um bar na Avenida Francisco Fraga Maia, em Feira de Santana. Na manhã seguinte, após uma discussão, a mulher deixou o local pegando carona em um carro branco. Convencido de que ela estava fugindo com outro homem, o suspeito iniciou a perseguição armado com um revólver.

Durante a ação, o homem disparou para o alto e, em seguida, contra o carro em que Kauan estava, atingindo-o fatalmente. Após cometer o crime, o suspeito e um cúmplice fugiram para a cidade de Pé de Serra e, mais tarde, retornaram a Feira de Santana. No retorno, ameaçaram e agrediram a mulher para que ela não denunciasse o ocorrido.

O motorista do carro preto já foi interrogado, mas o autor do disparo segue foragido. Segundo a delegada Lorena Almeida, titular da 2ª Delegacia Territorial, o homem tem um histórico de crimes, incluindo tráfico de drogas, roubo e violência doméstica. A polícia solicitou a prisão preventiva dos envolvidos e apreendeu o veículo utilizado no crime, assim como o revólver, que passará por perícia.

Equipes policiais seguem investigando o caso, analisando imagens de câmeras de segurança e colhendo depoimentos de testemunhas.

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