Morre avô do vice-governador Daniel Vilela

O avô do vice-governador Daniel Vilela, Moisés Franco Carvalho, faleceu na tarde desta quinta-feira, 02. Ele estava internado há um mês em um Hospital Anis Rassi, em Goiânia, e não resistiu ao tratamento de uma infecção pulmonar. O corpo será levado a Jataí onde será velado no memorial municipal. Ainda não há confirmação sobre o início da cerimônia fúnebre nem enterro.

 

Moisés tinha 90 anos e era líder espírita e benfeitor na área social e esportiva de Jataí.  Ele é fundador  do “Lar e Creche Marcondes Dias” e o “Albergue São Vicente de Paulo”. O benfeitor era pai da  ex-primeira-dama Sandra Vilela e do ex-secretário de Comunicação do governo estadual e ex-deputado, Geovan Freitas. Também conhecido como seu “Moisés da Chácara”, o avô de Daniel nasceu em 7 de maio de 1932. Foi funcionário da Prefeitura Municipal de Jataí e também apoiou o esporte.

 

A Prefeitura de Jataí divulgou nota de pesar na tarde desta quinta-feira. “O prefeito Humberto Machado, consternado com o falecimento do senhor Moisés, se solidariza com todos os familiares e amigos neste momento de dor, e roga a Deus que o acolha na morada eterna”, diz trecho publicado no site institucional. A UFG, também em nota, afirmou que “presta condolências e solidariedade aos familiares e amigos”. 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp