Morre cacique do Xingu que estava internado com Covid-19 em Goiânia

O líder indígena do Alto Xingu, no Mato Grosso, morreu nesta quarta-feira, dia 5, no Hospital São Francisco, em Goiânia. Aritana Yawalapiti lutava há cerca de duas semanas contra a piora no quadro pulmonar. Com Covid-19, ele estava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, respirando com o auxílio de aparelhos.

O estado, que já era grave, passou a ser considerado gravíssimo a partir do dia 29 de Julho. O cacique estava internado em Canarana, a 838 km de Cuiabá, quando foi transferido para Goiânia para prosseguir o tratamento. Na viagem, feita de carro, só respirou com a ajuda de tanques de oxigênio.

Desde 1980, Aritana assumiu a liderança do Alto Xingu. Ele é conhecido internacionalmente pela sua luta em favor das terras indígenas. Sendo cacique desde os 19 anos, era um dos mais antigos e respeitados líderes indígenas do Brasil. Nas redes sociais, mutias pessoas já postaram mensagens homenageando Yawalapiti.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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