Morre ex-prefeito de Anápolis e ex-deputado estadual Wolney Martins, aos 84 anos

Morreu nesta quinta-feira (24) o ex-prefeito de Anápolis, Wolney Martins, aos 84 anos de idade. Ele estava internado em Goiânia devido a um quadro de insuficiência renal, mas teve uma parada cardíaca e acabou falecendo.

Além de prefeito de Anápolis, Wolney também atuou como deputado estadual em três oportunidades. Ele foi casado com Dona Santa, com quem teve quatro filhos e sete netos.

O atual prefeito de Anápolis, Roberto Neves, decretou luto oficial de três dias pelo morte de Wolney.

Em postagem do jornalista Orisvaldo Pires sobre o falecimento de Wolney, nas redes sociais, a população se despediu. Entre os comentários, estavam palavras de lamento, mas também de exaltação pelo trabalho do político na cidade. “Foi o melhor Prefeito de Anápolis 😢” e “Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreverem alguns internautas.

Carreira de Wolney Martins

A carreira política sempre esteve no sangue de Wolney. Nascido em Catalão, região sul de Goiás, ele era advogado formado pela Faculdade de Direito de Anápolis. Sua atuação como deputado estadual compreendeu períodos de 1979 a 1983 (PPB), 1987 até 1991 (suplente do PDS) e 1991 até 1995 (PDS).

Já como prefeito de Anápolis, legislou por duas vezes, sendo a primeira de 1980 à  1982 e a segunda de 1993 à 1996.

Além disso, atuou como Secretário de Governo de Ary Valadão em 1982 e como Superintendente Executivo da Secretaria de Estado de Minas e Energia no Governo de Marconi Perillo, entre os anos de 1999 e 2000. Em Anápolis, ainda ocupou os cargos de Delegado Regional do SESI e Secretário Executivo da Associação Comercial e Industrial.

 

 

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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