O ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, faleceu na madrugada desta terça-feira (09) aos 87 anos. Ele estava hospitalizado, após complicações clínicas decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico, ocorrido no dia 6 de agosto deste ano.
Ele estava internado por conta de um quadro de pneumonia e acabou não resistindo. por volta da meia-noite.
Seu corpo será velado no Palácio das Esmeraldas. O sepultamento será no cemitério Santana, em Goiânia, e está previsto para às 17h.
Histórico de internação
Iris foi internado em agosto deste ano com fortes dores de cabeça. No dia da internação, o político passou por uma cirurgia para que a hemorragia na cabeça fosse contida. Após o procedimento cirúrgico Iris, ele foi entubado.
Ainda em agosto o ex-prefeito voltou a respirar espontaneamente e reconheceu as filhas naquela ocasião. Iris foi encaminhado para um quarto e se recuperava bem.
Em 21 agosto, entretanto, o ex-governador teve uma convulsão e foi encaminhado novamente para a UTI, precisando ser entubado novamente. Poucos dias depois, teve melhora e voltou para o quarto. No dia 31 de agosto, então, o político foi mais uma vez transferido para a UTI, em São Paulo, onde seguia internado até este sábado.
Trajetória política
O político nasceu em Cristianópolis, sudoeste de Goiás, no dia 22 de dezembro de 1933. Era formado em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e começou a carreira política em 1959, vencendo eleições para vereador, com recorde de maior número de votos, aos 25 anos de idade.
Poucos anos depois, em 1962, foi eleito deputado estadual. Assumiu a Prefeitura de Goiânia em 1965, mas não cumpriu o mandato inteiro, por ter sido cassado pela ditadura militar.
Após o fim da ditadura militar, foi eleito governador por dois mandatos, de 1983 a 1986 e de 1991 a 1994.
Iris atuou ainda em âmbito nacional. Foi ministro da Agricultura do governo de José Sarney (PMDB), de 1986 a 1990. Em 1994, foi eleito senador da República e, no meio de seu mandato, em 1997, assumiu o ministério da Justiça durante um ano, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).