Morre monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova, em São Paulo

Morre monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova, aos 85 anos

Morre monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova, em São Paulo

Morreu na noite desta segunda-feira, 12, o monsenhor Jonas Abib aos 85 anos, em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo. O religioso é fundador da comunidade católica Canção Nova e um importante líder religioso. 

A causa da morte foi insuficiência respiratória por broncoaspiração e disfagia motora. Jonas Abib havia deixado o hospital na última quinta, 8, após ficar um mês internado para tratamento de pneumonia. Ele também seguia desde 2021 um tratamento quimioterápico de um mieloma (tipo de câncer). 

Quem foi Jonas Abib 

Nascido no interior de São Paulo, o monsenhor foi fundador e líder da comunidade católica Canção Nova em 1978, e se tornou um importante líder religioso que mobilizou através do trabalho de evangelização, desenvolvido especialmente para jovens. 

O espaço da Canção Nova no interior de São Paulo era visitado por milhares de pessoas em busca de encontros religiosos, como retiros ou momentos de orações. Em 2004, Jonas Abib fundou o Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes, local para mais de 80 mil pessoas. 

Em 2022, ele esteve com o Papa João II, encontro considerado por ele como confirmação da missão. Em 2005, ele participou dos funerais do papa, no Vaticano, e acompanhou o processo de eleição de Bento XVI. 

O título de monsenhor foi concedido ao religioso pelo Papa Bento XVI em outubro de 2007 a pedido do bispo da diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni Santos. O título é dado pelo papa a padres que se destacam por relevantes serviços prestados à Igreja e ao povo de Deus nas dioceses. 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos