Morre o ex-vereador Carlos Soares, irmão de Delúbio Soares

Ex-vereador Carlos Soares morre depois de mais de um ano lutando contra leucemia

Morreu, nesta terça-feira, 23, o ex-vereador Carlos Soares (PT), em Goiânia. O político goiano tinha 59 anos e estava com leucemia há mais de um ano. No momento, o petista exercia o cargo de superintendente do patrimônio da União no estado de Goiás. Ele era irmão de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.

Em nota, o Partido dos Trabalhadores ressaltou a atuação de liderança do ex-vereador. Ainda na mesma nota, o partido informa que família e amigos velarão o político na noite desta quarta-feira, 24, às 20h, na Câmara Municipal de Goiânia. Logo após, levarão e sepultarão o corpo em Buriti Alegre, na região sul do estado de Goiás. 

Carlos Soares lutava contra a leucemia desde que foi diagnosticado. Ele faleceu em um hospital em São Paulo, onde fazia o tratamento contra a doença. Com sua morte, vários políticos prestaram condolências e pesar, entre eles Adriana Accorsi, deputada federal por Goiás. 

Recebi com profunda tristeza a notícia da perda de nosso estimado companheiro Carlos Soares. É um momento de luto e reflexão, e meu coração está com sua família e amigos neste período difícil. Companheiro Carlos não era apenas um colega, mas um verdadeiro amigo, cuja gentileza, lealdade e amizade tocaram profundamente nossas vidas”, declarou a deputada em seu perfil no Instagram. 

Além da correligionária, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) também prestou homenagem ao político, e o vereador Anselmo Pereira (MDB), que lamentou a perda. A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria, manifestou pesar pelo falecimento. Em sua publicação, Kátia declara que o ex-vereador é uma liderança histórica no partido. 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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