Morre Robson Martins, passageiro da aeronave que caiu em Rio Verde

O passageiro que estava em um avião de pequeno porte que caiu em frente ao presídio de Rio Verde, morreu na manhã desta quinta-feira (1). Robson Martins Vêncio, de 61 anos, estava internado há sete dias em estado grave no Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste (Hurso).

Em nota, o hospital informou que o paciente estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedado, inconsciente e respirando com a ajuda de aparelhos desde que deu entrada no dia do acidente.

O acidente aconteceu no dia 3 de junho. O passageiro e o piloto estavam em um girocóptero, prefixo PT-ZKF, que caiu em um pátio de uma fazenda privada em frente ao presídio da cidade. O piloto, Murilo César de Souza, de 59 anos, foi socorrido, mas morreu no dia seguinte.

A queda do avião foi presenciada por moradores da região que acionaram o Corpo de Bombeiros para prestar o socorro.

Investigação

O motivo da queda segue sendo investigado pela Força Aérea Brasileira (FBA) do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) que estiveram no local e coletaram os dados para apurar o caso.

Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil de Rio Verde visando apurar as circunstâncias relacionadas à queda da aeronave. A policia segue ouvindo testemunhas que presenciaram a queda e aguardam a conclusão das investigações pela Polícia Técnico Cientifica e pelo Seripa.

Nenhuma irregularidade na aeronave foi constatada e o registro de licença/habilitação do piloto ainda não foi encontrado.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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