Morre Silvio Santos aos 93 anos em São Paulo

Faleceu na manhã deste sábado, 17, o apresentador Silvio Santos, um dos maiores nomes da história da TV. A informação foi confirmada pelo SBT nas redes sociais.

O apresentador estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, onde se recuperava de H1N1. Ele havia sido internado duas vezes, a primeira em 18 de julho de 2024, quando teve alta dois dias depois, e em 1º de agosto, quando passou por exames de imagem.

Silvio Santos deixa seis filhas, que continuam com o legado da emissora SBT.

História

Batizado como Senor Abravanel, Silvio Santos nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Mais velho de cinco irmãos e filho de imigrantes de origem judia, o futuro apresentador estudou contabilidade e, no tempo livre, trabalhava como camelô nas ruas do Rio de Janeiro.

Aos 18 anos, em 1948, serviu o Exército na Escola de Paraquedistas, enquanto trabalhava aos domingos como locutor de rádio. Em 1954, Silvio assinou contrato fixo na Rádio Nacional de São Paulo e, depois, foi chamado por Manuel de Nóbrega para ser animador de seu programa na Rádio Nacional.

O apresentador passou por diversos canais de televisão, apresentando programas como “Vamos brincar de forca”, na TV Paulista, e “Silvio Santos Diferente”, na TV Tupi. Em 1981, Silvio Santos deu o maior salto em sua carreira e estreou a rede de televisão SBT, onde o Programa do Silvio Santos viraria a principal atração.

Com seu carisma e diversão, o empresário e apresentador conquistou o mundo da televisão e o carinho dos espectadores. Silvio também fez sucesso cantando marchinhas de carnaval, como “Coração Corintiano” e “A pipa do vovô”, registrada em álbuns entre os anos de 70 e 90.

Pensando em novos áreas, o apresentador se aventurou ao ser declarar como candidato a Presidência República Brasileira duas semanas antes do primeiro turno da eleição, mas a candidatura foi indeferida pelo TSE uma semana depois.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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