Mortandade de peixes no Rio Paraopeba: órgãos investigam suspeita de contaminação

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Peixes aparecem mortos no Rio Paraopeba, na Grande BH; órgãos ambientais apuram suspeita de contaminação

Uma triste cena foi relatada por pescadores e moradores ribeirinhos no último sábado (6), no Rio Paraopeba, entre os municípios de Betim e Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A mortandade de peixes na região levantou a suspeita de lançamento de algum contaminante durante a madrugada de sábado. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, liderado por Heleno Maia, está investigando o ocorrido e coletando amostras de água, sedimentos e carcaças de peixes para análise laboratorial.

De acordo com relatos, os primeiros peixes agonizantes foram avistados nas margens do Rio Paraopeba na manhã de sábado, e desde então a situação se agravou, resultando em uma quantidade considerável de peixes mortos, incluindo espécies ameaçadas de extinção, como o pacamã. A área mais afetada se estende da foz do Rio Betim até a região de Juatuba, e as equipes do comitê esperam que os resultados das análises indiquem a origem da contaminação, possibilitando a identificação dos responsáveis e a aplicação das sanções cabíveis.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraopeba, Heleno Maia, ressaltou a importância das análises laboratoriais para a identificação da causa da mortandade de peixes e expressou a necessidade de responsabilização dos envolvidos, conforme previsto em lei. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) divulgou que o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) está realizando coletas emergenciais na área afetada, enquanto equipes da Semad, do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e da Polícia Militar de Meio Ambiente estão em campo para investigar as causas do incidente.

O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) também destacou a importância de divulgar novas informações conforme o andamento das investigações. A preocupação com a preservação do Rio Paraopeba e a vida aquática presente em suas águas é evidente, e a necessidade de respostas rápidas e eficazes para evitar novas tragédias ambientais é urgente. O Diário do Estado continuará acompanhando o desdobramento desse caso e informando a população sobre as medidas adotadas para garantir a segurança do meio ambiente e da comunidade que depende dos recursos naturais da região.

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