Passado um mês desde o assassinato do ex-ator mirim João Rebello no destivo turístico de Trancoso, Porto Seguro, Bahia, o caso ainda não teve desfecho. Dos três suspeitos envolvidos no crime, apenas um se entregou à polícia até o momento, enquanto os outros dois permanecem foragidos. Segundo o delegado Bruno Barreto, responsável pelo caso, não há novidades sobre as investigações até o momento.
João Rebello, de 45 anos, foi morto a tiros dentro de seu carro no dia 24 de outubro. Os relatos indicam que três homens em uma motocicleta efetuaram os disparos e fugiram logo em seguida. As investigações apontam que João foi vítima de um engano, pois não tinha qualquer envolvimento com atividades criminosas. Os suspeitos tinham como alvo um indivíduo que se assemelhava fisicamente a João e possuía um veículo semelhante ao dele.
O corpo do ex-ator mirim foi velado e enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, com a presença de familiares e colegas de profissão como Patrícia Travassos, Nívea Stelmann e Ana Paula Tabalipa. Duas missas de 7º dia foram realizadas em homenagem a João, uma no Rio de Janeiro e outra em Trancoso, Bahia, onde ocorreu o crime.
Os suspeitos identificados no caso são Felipe Souza Bruno (Zingue), Anderson Nascimento Sena (Danda) e Wallace Santos Oliveira (WL). Até o momento, apenas Wallace se entregou às autoridades, enquanto os outros dois permanecem foragidos. Segundo a polícia, os três já tinham mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas.
João Rebello, sobrinho do diretor Jorge Fernando, atuou em diversas novelas da TV Globo, incluindo “Vamp”, onde interpretava o personagem Sig. Aos 45 anos, ele trabalhava como DJ sob o nome artístico “Vunje” e era conhecido em Trancoso por sua personalidade tranquila e pelas festas beneficentes que promovia na região.
Após um mês do ocorrido, a família e amigos de João Rebello aguardam por justiça e por respostas sobre o trágico acontecimento. Enquanto isso, as autoridades seguem em busca dos suspeitos foragidos, na esperança de esclarecer os fatos e garantir que a morte do ex-ator não fique impune.