Morte de Juliana na Indonésia leva o DE a rever diretrizes para turistas de aventura, com foco na segurança e assistência à família

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Após a morte de Juliana, o DE avalia mudar orientações para turistas de aventura. Segundo diplomatas, a prioridade no momento é garantir apoio à família; apurações sobre responsabilidades virão depois.

Juliana Marins foi a brasileira que faleceu na Indonésia. Ela fazia uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão do país, quando acabou caindo em um terreno íngreme, sendo encontrada cerca de 600 metros abaixo da trilha quatro dias após o início do resgate.

De acordo com os diplomatas ouvidos, o tempo da diplomacia difere das redes sociais, onde circularam rapidamente informações sobre o caso, incluindo vídeos que sugerem falta de preparo das equipes de resgate indonésias para as condições do Monte Rinjani. A família de Juliana relatou que a equipe de resgate não conseguiu levar água e comida para a brasileira por causa do tamanho insuficiente das cordas disponíveis.

Os diplomatas destacam a necessidade de investigar se a falta de uma corda adequada foi realmente uma falha, ou se Juliana se deslocou do local original, o que poderia ter alterado o planejamento. Além disso, enfatizam que as condições no terreno eram extremamente adversas e que a operação de resgate do corpo levou quase um dia inteiro.

As autoridades brasileiras mantêm contato com o chanceler da Indonésia e o governador da região onde ocorreu a tragédia. O Itamaraty está revisando as recomendações aos turistas de aventura, como quais itens levar e quais critérios observar ao contratar empresas, lembrando que são apenas recomendações.

O corpo de Juliana foi içado do local onde estava e já foi reconhecido pela família. A autópsia será realizada em uma cidade a duas horas do local da tragédia. Quanto ao traslado para o Brasil, familiares e amigos serão responsáveis por arcar com as despesas, já que não há previsão legal para suporte financeiro do governo.

Em resumo, o caso de Juliana Marins na Indonésia gerou uma comoção e colocou em destaque a importância de orientações adequadas e preparo para aventuras turísticas em locais de risco. O Itamaraty segue acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e analisando medidas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.

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