Morte de macacos em Goiânia indica alerta para febre amarela

A Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) informou que durante as últimas duas semanas foram encontrados dois macacos mortos na capital. Um deles, encontrado no setor Maysa, estava em estado avançado de decomposição, o que impossibilitou a coleta de material para realização de exames laboratoriais.

O corpo do outro animal foi encontrado no Setor Central e enviado para análises no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). De acordo com a SMS, neste ano, foram confirmados dois casos de febre amarela em macacos em Goiânia, no Setor Pedro Ludovico e no Residencial Rio Verde. A Secretaria enfatizou que os macacos não são os transmissores da doença, mas a morte deles é um alerta de que o vírus está circulando na região.

A SMS destacou ainda a importância da vacinação contra a febre amarela já que é a forma mais eficiente de proteção contra a doença, o imunizante se encontra disponível para pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade, nas salas de vacinação do município que não estejam aplicando doses contra a Covid-19.

De acordo com a CBN, a orientação é que as pessoas que receberam a aplicação da vacina contra COVID -19 aguardem o intervalo de 14 dias para a administração da dose de febre amarela.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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