Morte de mãe e filha por carro que perseguiu ladrão em SP

Mãe e filha morrem após serem atropeladas por carro que perseguia ladrão no litoral de SP

Vítimas estavam de bicicleta quando foram atingidas pelo veículo, que perseguia um suspeito de roubo em Praia Grande (SP).

Motorista persegue ladrão e atropela mãe e filha em calçada

Uma mulher, de 38 anos, e a filha dela, de 13, morreram após serem atropeladas por um carro em Praia Grande, no litoral de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo DE nesta segunda-feira (30), as vítimas estavam de bicicleta quando foram atingidas pelo veículo que perseguia um suspeito de roubo.

O caso ocorreu na Rua Maria Rosa Correia, no bairro Antártica, na tarde deste domingo (29). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a mulher identificada como Carla Francisca de Queiroz sofreu esmagamento de tórax e crânio e morreu no local.

A filha dela estava inconsciente e chegou a ser embarcada na ambulância, mas a morte foi constatada após várias tentativas de estabilização.

Ainda segundo a corporação, cinco viaturas com 14 profissionais atenderam a ocorrência, socorrendo também o motorista do carro, que sofreu ferimentos leves e foi encaminhado ao Distrito Policial (DP) da cidade.

Em depoimento à Polícia Civil, o motorista, de 30 anos, relatou que estava em casa quando um amigo chegou dizendo que homens armados roubaram o celular dele e precisava de ajuda para ir atrás dos criminosos.

Desta forma, eles embarcaram no carro e fizeram ‘rondas ‘até encontrarem três suspeitos. Segundo o relato do motorista, ele e o amigo pediram para os ladrões jogarem o celular que havia sido roubado, mas o trio fugiu em uma curva. Um deles, inclusive, chegou a dizer que atiraria se fosse perseguido.

Ainda em depoimento, o motorista disse que dois suspeitos conseguiram fugir, mas um foi impedido pela população.

O suspeito de praticar o roubo tem 20 anos. Ele contou para a polícia que estava na praia quando foi acusado de roubar uma correntinha no dia anterior. O homem que fez as acusações pediu o objeto de volta, mas o jovem disse que não havia praticado o roubo, ainda de acordo com o relato.

Em seguida, o homem teria aparecido em um carro, acompanhado de um motorista e outras duas mulheres, apontado uma arma e feito ameaças de morte ao jovem. Desta forma, ele tentou fugir do carro e pediu ajuda para um ciclista desconhecido. No entanto, não conseguiu escapar e foi atingido pelo veículo junto com mãe e filha.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os homens [motorista e suspeito do roubo] foram presos em flagrante por roubo e homicídio.

“Um dos homens presos, de 20 anos, roubou um celular e um amigo da vítima, de 30 anos, passou a persegui-lo, causando o atropelamento. O motorista passou pelo teste do etilômetro, que resultou negativo. A perícia e o IML foram acionados e o caso foi registrado na CPJ de Praia Grande”, alegou a pasta.

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Amparo demite professora por agredir aluno e incentivar violência: medidas para um ambiente escolar seguro e acolhedor

Amparo demite professora denunciada por agredir aluno e incentivar uso da violência

Decisão foi divulgada nesta terça (7), após processo administativo culminar com a demissão da servidora em dezembro. Entre os episódios apurados, docente teria segurado estudante para outro revidar agressão. A Prefeitura de Amparo (SP) divulgou nesta terça-feira (7) que exonerou uma professora da rede municipal por agredir alunos e estimular a violência em sala de aula. A denúncia ocorreu em setembro de 2024, e motivou a abertura de uma sindicância e o registro de boletim de ocorrência na Polícia Civil.

O processo administrativo que apurou o caso foi concluído após serem ouvidos nove funcionários e a professora, e culminou com a demissão publicada no Diário Oficial do município no fim de dezembro. O DE não conseguiu localizar a docente para comentar a exoneração. De acordo com a prefeitura, há testemunhas das agressões físicas, incluindo uma vez que a professora teria arremessado um chinelo contra um aluno. Foi apurado ainda que a professora agia com gritos excessivos e incentivava alunos a utilizar a violência, sendo que em um episódio ela teria segurado um aluno para que outro pudesse revidar a agressão.

A prefeitura de Amparo informou que um boletim de ocorrência foi registrado para apurar os crimes de “ofensa à integridade corporal de outro e maus-tratos”. DE pediu à Secretaria de Segurança Pública (SSP) informações sobre a investigação policial sobre as agressões, e a reportagem será atualizada assim que a pasta se manifestar. Imagem de arquivo da cidade de Amparo (SP) — Foto: Rogério Areias/Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Amparo. Vale ressaltar que a prefeitura de Amparo zela pela integridade e bem-estar dos alunos da rede municipal, e atitudes como as denunciadas não condizem com os princípios educacionais e éticos que devem ser seguidos no ambiente escolar.

Para garantir a segurança e o respeito dentro das salas de aula, é fundamental que casos de violência e agressão sejam rigorosamente apurados e medidas adotadas para prevenir que situações semelhantes voltem a ocorrer. A comunidade escolar deve ser um ambiente de aprendizado, respeito e acolhimento, onde alunos se sintam seguros para desenvolver todo o seu potencial. Portanto, a decisão da prefeitura de Amparo em demitir a professora denunciada por agredir aluno e incentivar o uso da violência é um passo importante para garantir um ambiente educacional saudável e construtivo para todos os envolvidos. É essencial que a educação seja pautada no respeito e na ética, contribuindo para o desenvolvimento integral dos estudantes e preparando-os para uma sociedade mais justa e equitativa.

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