Morte de médica da Marinha no RJ: Amigos lamentam “Brilhantismo e bravura”

Amigos lamentam morte de médica da Marinha: “Brilhantismo e bravura”

Por meio das redes sociais, amigos de Gisele Mendes de Sousa e Mello lamentaram
a perda da médica, vítima de bala perdida em hospital no RJ

A oficial médica Gisele Mendes de Sousa e Mello é mais uma vítima da violência
no Rio
Ela morreu no fim da tarde dessa terça-feira (10/12), após ter sido atingida por
uma bala perdida na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, em Lins de Vasconcelos, na zona norte do
Rio de Janeiro.

Por meio das redes sociais, amigos da médica lamentaram a morte
“Minha amiga querida, que Deus a receba e que Nossa Senhora a cubra com seu manto. Vá em paz, vc cumpriu a sua missão com brilhantismo e bravura. Seu sorriso sempre estará nas nossas lembranças. Bravo Zulu”, disse a médica Isabel de Figueiredo.

“Uma mulher de valor. Casada, mãe de  dois filhos, cujo o mais novo faz 22 anos hoje. Deixo manifesta minha revolta, reverência e mais profunda saudade. Sou grato a Deus por ter me dado oportunidade de conviver e viver com sua amizade e família. Que a Virgem Maria a ampare, assim como acalente seus familiares”, relatou o médico Raphael Cruz.

“Extremamente triste. Dra. Gisele Mendes era uma militar exemplar, líder inspiradora, ser humano único , médica por vocação, dedicada,diligente, gentil e amorosa, trato extremamente cordial com toda equipe. Estamos profundamente tristes com a perda da nossa comandante que é tão preciosa para nós, que combateu o bom combate com tanta dedicação e entusiasmo”, ressaltou outra companheira de trabalho.

Na publicação feita pela Marinha do Brasil no Instagram, diversas pessoas cobram uma solução e uma resposta das Forças Militares diante do ocorrido. “Uma nota e nada mais?”, diz um dos comentários. “Dêem uma resposta ao crime organizado”, diz outro. Alguns internautas cobram a presença dos fuzileiros navais nas imediações do hospital.

“Essa seria a hora de colocar os Fuzileiros Navais, Comandos Anfíbios, armamentos de guerra completos, fechar todo o complexo durante uns 4 a 5 meses. Assim ficariam sem ter como comercializar o que é ilícito e iriam quebrar. Fora o respeito que a Marinha iria impor. Fechava tudo. Sem polícia se meter. Seria o mínimo a se fazer. Presto aqui minhas condolências aos familiares e peço a Deus que conforte seus corações. Infelizmente mais uma vítima dessa nação”, pede o usuário.

Gisele saía de uma cerimônia de formatura no auditório da Escola de Saúde da
Marinha no Rio de Janeiro, quando foi o alvo final da bala. No momento, em que a médica foi atingida, ocorria uma operação no Complexo de Lins.

Em nota, a Polícia Militar informou que a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins realizou, pela manhã, uma operação nas comunidades do conjunto de favelas. Os agentes foram atacados por criminosos no Morro Nossa Senhora da Guia, também conhecido como Gambá, que fica ao lado do hospital.

Por meio da nota de pesar, a Marinha do Brasil lamentou a morte de Gisele e informou que presta todo apoio à família da capitão de Mar e Guerra.

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Confraternização em Torres (RS) termina em tragédia: 3ª vítima morre após comer bolo

RS: morre 3ª vítima que passou mal ao comer bolo em confraternização

Seis familiares passaram mal após comerem bolo em confraternização em Torres (RS). A Polícia investiga intoxicação alimentar ou envenenamento.

O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, confirmou, nessa terça-feira (24/12), a morte de mais uma pessoa após comer um bolo em uma confraternização familiar. Segundo a unidade de saúde, o óbito aconteceu por “choque pós-intoxicação alimentar”. Com isso, chega a três o número de mortos nesse caso.

O hospital não divulgou o nome da terceira vítima. As duas primeiras foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 43.

O encontro familiar ocorreu na segunda-feira (23). Pelo menos seis familiares passaram mal após comerem o bolo, inclusive a mulher que o preparou — ela é uma das duas pessoas que seguem internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga uma possível intoxicação ou envenenamento.

De acordo com a polícia, a família estava reunida em casa, comendo, por volta das 18h, quando as pessoas começaram a passar mal. Todas buscaram atendimento médico em unidades de saúde de Torres.

A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte. Os alimentos consumidos pela família foram recolhidos e também vão passar por perícia.

A Polícia Civil localizou, na casa da mulher que fez o bolo, ingredientes vencidos. Mesmo com a possibilidade de intoxicação, a hipótese de envenenamento não está descartada. O marido dela morreu em setembro pelo mesmo motivo. Agora, a polícia quer a exumação do corpo do homem para apurar se existe relação entre as mortes.

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