Mortes e internações em pessoas com mais de 60 anos caíram em Goiás

O número de mortes por Covid-19 entre pessoas com mais de 60 anos, em Goiás, caiu consideravelmente no último mês. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). O recuo de óbitos contempla os meses de março e abril, o que mostra uma diferença de 1.628 notificações. “Percebemos nitidamente o fator protetor das vacinas”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.

Segundo Alexandrino, a queda de internações também foi vista em profissionais da saúde, que são outro grupo prioritário largamente vacinado até agora no estado. “Notamos claramente, entre trabalhadores da saúde, uma queda de 65% nos casos de internações em UTI para tratar Covid-19”, revelou o secretário.

Ismael apontou que mais de 70% das internações por Covid-19 eram de pessoas com mais de 70 anos. No entanto, a imunização da classe permitiu que as taxa caíssem para menos de 40%.

Em janeiro deste ano, aponta o documento, os óbitos registrados entre idosos representavam 77,5% das mortes notificadas. Em abril, a porcentagem caiu para 58,3%. A queda é igualmente notada nas internações entre maiores de 60 anos, que em janeiro eram 54,4% do total, mas em abril despencaram para 43,4%.

A vacinação no estado agora avança para grupos de comorbidades. Com as remessas da Pfizer (17.550 doses) e Astrazeneca (132.800) recebidas, o secretário Ismael estima alcançar até a próxima semana cerca de 25% do grupo citado – que possui 616 mil pessoas em Goiás, disse Alexandrino.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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