Mortos em megaoperação no RJ: 33 sem nome do pai no registro, maioria de fora do DE. Polícia aponta força de traficantes de outros estados.

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Mortos em megaoperação: 33 não têm nome do pai no registro e mais da metade são de fora do DE, diz polícia

Segundo o levantamento divulgado pela Polícia Civil nesta semana, mais da metade da lista de mortos é de traficantes de fora do Rio de Janeiro.

A lista de mortos na megaoperação dos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, tem 33 nomes de suspeitos mortos que não possuíam nome do pai na sua certidão de nascimento. O relatório indica mortos suspeitos entre os 14 e 54 anos.

Segundo o levantamento divulgado pela Polícia Civil nesta semana, mais da metade da lista de mortos é de traficantes de fora do Rio de Janeiro, o que indica a forte presença de criminosos de outros estados nas comunidades cariocas, apontadas como quartéis-generais do Comando Vermelho.

Entre os mortos, vários eram apontados como chefes da facção em estados como Bahia, Goiás e Amazonas.

As investigações apontam que muitos dos mortos acumulavam passagens por crimes como: Homicídio, Organização Criminosa, Associação para o tráfico de drogas, Lesão corporal, Ameaça, Estupro coletivo, Porte ilegal de arma.

O mais novo entre os mortos na operação é um jovem que tinha 14 anos e era ligado ao tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, o envolvimento dele foi comprovado a partir de análises de redes sociais.

O mais velho era Jorge Benedito Corrêa Barbosa, de 55 anos. Ele nasceu na Paraíba, mas veio para o Rio de Janeiro, onde foi condenado por roubo. Também tinha anotações criminais por tráfico de drogas.

De acordo com o jornal O Globo, há mais 10 operações programadas semelhantes à ação realizada nos complexos do Alemão e da Penha. O DE apurou que há uma nova incursão para o Alemão a ser realizada ainda em 2025.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu nesta quinta-feira (6) que o Ministério Público Federal (MPF) poderá acompanhar a apuração sobre a operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos.

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