Motoboy de 19 anos morre ao colidir com árvore em rotatória de Rio Claro: veja detalhes do trágico acidente

Motoboy morre após bater contra árvore em rotatória de Rio Claro

Um motoboy de 19 anos faleceu após colidir com uma árvore no bairro do Estádio, em Rio Claro (SP), na madrugada desta terça-feira (10). A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros ainda consciente, porém, não resistiu aos ferimentos.

O acidente ocorreu na rotatória da Rua João Augusto Conrado do Amaral Gurgel com a Avenida Presidente Kennedy. O jovem foi identificado como Robson Nunes de Souza Andrade.

Segundo o boletim de ocorrência, o motociclista foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Estádio, mas infelizmente veio a óbito horas após o acidente devido à gravidade dos ferimentos.

De acordo com informações da Polícia Militar, o jovem não possuía habilitação para pilotar a motocicleta, que também estava sem placa. O veículo foi apreendido e encaminhado ao pátio após a identificação pelo chassi.

Durante o atendimento da ocorrência, uma das policiais afirmou que a vítima relatou ter saído do trabalho e estava a caminho de casa, no entanto, não conseguia explicar como o acidente aconteceu. Mesmo estando confuso, o motoboy não apresentava lesões graves, de acordo com a PM. A perícia foi realizada no local.

O velório de Robson Nunes de Souza Andrade está previsto para acontecer nesta quarta-feira (11), das 7h30 às 10h30, no Velório Municipal de Rio Claro. Já o enterro ocorrerá no Cemitério São João Batista a partir das 10h30.

A Polícia Civil de Rio Claro irá investigar as circunstâncias que levaram ao acidente que resultou na morte do motoboy. Atenção para mais informações sobre esse caso no DE São Carlos e Araraquara.

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Operação Latus Actio: Policiais denunciados por corrupção atuavam em esquema com MCs em SP

O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou dois policiais civis do 6º DP de Santo André por corrupção passiva. De acordo com a denúncia, Rodrigo Barros de Camargo e Adriano Fernandes Bezerra teriam solicitado propina a Henrique Alexandre Barros Viana, conhecido como “Rato”, para arquivar investigações contra os artistas MC Paiva, MC GHdo7 e MC Brisola. A ação faz parte da operação Latus Actio, que visa combater crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro relacionados a empresas do ramo de entretenimento em São Paulo.

Na primeira fase da operação, em março, a Polícia Federal apreendeu telefones celulares que continham evidências de possíveis crimes. Em uma troca de mensagens, Rodrigo de Camargo marcou um encontro com Rato, proprietário da produtora Love Funk. Após o encontro na sede da produtora, em São Paulo, Rodrigo enviou um relatório de investigação ao Rato, referente à promoção de rifas ilegais nas redes sociais pelo MC Paiva, agenciado pela Love Funk.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público pede a manutenção da prisão preventiva de Rodrigo de Camargo, além do afastamento de Adriano Fernandes Bezerra de suas funções. Os promotores concluíram que a investigação demonstra a prática de crimes e denunciaram os policiais por corrupção passiva, crime que prevê pena de dois a 12 anos de prisão.

Além dos policiais, os MCs Paiva, GHdo7 e Brisola também são alvos da denúncia. Os promotores solicitaram que a investigação seja remetida ao juizado especial criminal, devido aos indícios de práticas habituais de contravenção penal por exploração de jogos de azar nas redes sociais dos artistas.

Após a denúncia do MP, a defesa de Rodrigo Barros de Camargo solicitou à Justiça a revogação de sua prisão, alegando que não foram apresentadas provas que justifiquem a medida. Já os artistas envolvidos no caso, MC Paiva, Brisola e GHdo7, não se manifestaram até o momento.

A Polícia Federal e o Ministério Público continuam investigando o suposto esquema de pagamento de propina a policiais e a participação dos MCs nas atividades ilegais. As conversas entre os policiais e os artistas foram descobertas durante a Operação Latus Actio, que resultou na segunda fase das investigações em dezembro. A justiça autorizou buscas em diversas cidades, incluindo São Paulo, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

Durante o cumprimento do mandado de busca na residência de MC Paiva, o artista teria tentado destruir seus telefones celulares ao jogá-los no chão. Os policiais apreenderam os aparelhos, juntamente com uma Lamborghini, uma Range Rover e diversos itens de luxo. A investigação continua em andamento e novas informações podem surgir à medida que o caso avança.

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