Motociclista é ferido por linha com cerol na Avenida dos Africanos, em São Luís
Vítima estava ‘ensanguentada e caída na pista’ quando foi socorrida, afirmou a
Guarda Municipal que efetuou os primeiros socorros.
1 de 2 Comercialização e uso de cerol e linha chilena são proibidos pela lei, no
MA. — Foto: Reprodução/ TV Globo
Comercialização e uso de cerol e linha chilena são proibidos pela lei, no MA. —
Foto: Reprodução/ TV Globo
Um motociclista sofreu ferimentos após ser atingido por uma linha chilena, usada
em pipas, na tarde de sábado (30), enquanto trafegava pela Avenida dos
Africanos, em São Luís. O nome da vítima não foi informado.
Segundo a Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), a vítima
estava ‘ensanguentada e caída na pista’ quando recebeu os primeiros socorros da
Guarda Municipal. Em seguida, foi levada ao Hospital Municipal Djalma Marques, o
Socorrão I, onde recebeu alta no início da noite.
A linha chilena é altamente cortante e quase invisível, o que a torna ainda mais
perigosa para motociclistas e pedestres. Seu uso tem provocado acidentes graves
e mortes em diferentes pontos do estado.
No Maranhão, a Lei 11.821, de 12 de setembro de 2022, estabelece multa de até R$
5 mil a quem descumprir a Lei 11.344/2020 que proíbe a comercialização da
substância constituída de vidro moído e cola (cerol), da linha encerada com
quartzo moído, algodão e óxido de alumínio (linha chilena) e de qualquer outro
produto utilizado nessa prática que contenha elementos cortantes.
TRAGÉDIA RECENTE EM AÇAILÂNDIA
2 de 2 Francielton morreu por causa do corte de linha de pipa em Açailândia –
Foto: Reprodução/Redes sociais
Francielton morreu por causa do corte de linha de pipa em Açailândia – Foto:
Reprodução/Redes sociais
Em julho de 2024, um pedreiro identificado como Francielton morreu após ter o
pescoço cortado por uma linha chilena enquanto pilotava uma motocicleta em
Açailândia, na Região Sudoeste do Maranhão. O caso motivou protestos de
mototaxistas da região.
No Maranhão, a Lei 11.821, de 12 de setembro de 2022, estabelece multa de até R$
5 mil a quem descumprir a Lei 11.344/2020 que proíbe a comercialização da
substância constituída de vidro moído e cola (cerol), da linha encerada com
quartzo moído, algodão e óxido de alumínio (linha chilena) e de qualquer outro
produto utilizado nessa prática que contenha elementos cortantes.
VEJA TAMBÉM:
Homem machuca o pescoço com linha de cerol, no Maranhão (caso de 2023).