Motociclista fica gravemente ferido após bater na lateral de um caminhão, em Goiânia

Motociclista fica gravemente ferido após bater na lateral de um caminhão, em Goiânia

Um motociclista ficou gravemente ferido após bater contra um caminhão baú no Bairro Ipiranga, em Goiânia. O acidente ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (13). A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

De acordo com a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), o motociclista trafegava pela Avenida Anhanguera, sentido Setor Campinas, quando se aproximou de do sinaleiro dos cruzamentos das Avenida Anhanguera com a Avenida Ipiranga, no Bairro Ipiranga. Na ocasião, ele teria reduzido a velocidade, mas não parado.

A sua frente estava um caminhão baú e outra motocicleta. Quando o sinal abriu, ele tentou ultrapassar o caminhão pela direita. No entanto, foi atingido pelo veículo de grande porte que realizava uma conversão à direita na tentativa de acessar a Avenida Ipiranga.

Com o impacto, ele caiu. Segundo testemunhas, o caminhão teria chegado a passar sobre o corpo da vítima. Porém, para os policiais o condutor do caminhão alegou que não percebeu se isso de fato teria acontecido. E relatou que ao sentir o impacto, na lateral do veículo, parou, desceu do caminhão e foi até a vítima. Percebendo que ele estava consciente, acionou o Corpo de Bombeiros.

Motociclista fica gravemente ferido após bater em caminhão, em Goiânia (Foto: Divulgação Dict)

A moto sofreu alguns danos e após perícia, foi entregue ao pai da vítima, que esteve no local, após ter conhecimento do acidente. O condutor do caminhão foi submetido ao teste do bafômetro, tendo como resultado negativo para o consumo de álcool.

A identidade da vítima não foi divulgada. O caso será investigado pela Dict.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos