Motociclista se choca com caminhão da Comurg e morre no setor Balneário Meia Ponte

O motociclista Lázaro Pimentel da Conceição, de 52 anos, morreu em um acidente com um caminhão de coleta de lixo da Prefeitura de Goiânia no início da noite desta segunda (24). O acidente aconteceu na avenida Genésio de Lima Brito, no setor Balneário Meia Ponte.

Segundo a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict), Lázaro conduzia sua motocicleta naquela avenida no sentido bairro/centro, do lado direito da pista. O motorista do caminhão, Diogo Divino Nascimento Moraes, de 34, dirigia na mesma pista e sentido.

Em determinado momento, Diogo fez uma manobra para virar à direita e entrar na rua Alice Perilo, provocando a colisão. A motocicleta atingiu a roda dianteira direita do caminhão e caiu. Em seguida, a roda traseira direita da motocicleta passou sobre a vítima, que morreu na hora.

O condutor do caminhão foi submetido ao teste do etilômetro, que não apontou consumo de álcool.

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) afirmou, por meio de nota, que lamenta o ocorrido e está à disposição para prestar todos os esclarecimentos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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