Motociclista se disfarça de entregador para matar jovem, em Rio Verde

Um motociclista se disfarça de entregador para matar um jovem, de 24 anos, na porta de um comércio, em Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás. Essa é a suspeita da Polícia Civil (PC),  que acredita que o homem possa ter cometido o crime por ciúmes.

O caso ocorreu na noite da última segunda-feira, 6, por volta das 23h20, no bairro Serpro, mas só foi revelado nesta quarta-feira, 8. De acordo com testemunhas, um homem em uma moto chegou ao local, com uma mochila de delivery, e atirou duas vezes contra a vítima, que morreu no local.

A Polícia Civil já descobriu que o suspeito não trabalha como entregador de delivery e que ele estaria disfarçado. O investigador contou que a vítima estava na porta de um comércio, que funciona em uma casa e vende bebidas, quando o suspeito parou no local e chamou o nome dele.

”Ele caminhou em direção a motocicleta, como se fosse conversar com o rapaz, mas o cidadão deixou a moto cair, tirou a arma e passou a atirar. O indivíduo saiu correndo, entrou na casa, mas acabou caindo”, contou o delegado Adelson Candeio, ao G1.

Conforme o delegado, a polícia acredita que a motivação do crime teria sido ciúmes do suspeito com a atual mulher. Foi apurado que, há algum tempo atrás, o suspeito se separou e logo voltou. Quando o casal reatou, a mulher teria contato ao companheiro que a vítima teria ”conversado com ela”. “O autor do homicídio havia separado e a mulher disse que a vítima havia conversado com ela. A vítima negava esse contato, mas o autor do homicídio acreditava que ele estaria tentando se relacionar com ela. Ele começou a ameaçar a vítima, até que teve esse desfecho”, contou o delegado.

O suspeito do crime já foi identicado, mas, até esta quinta-feira, 9, se encontra foragido.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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