Motociclista se fere após caminhão danificar fiação de avenida em Goiânia

Na tarde desta quinta-feira, 22,  um motociclista se machucou após o rompimento de fios de telefone por um caminhão que trafegava à frente do veículo. O acidente foi na rua Araxá com a rua Juiz de Fora, no setor Ana Lúcia. Os agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade de Goiânia (SMM) precisaram fazer intervenções na via. O Corpo de Bombeiros foi acionado para os primeiros socorros do homem que teve o ombro ferido. O fluxo de veículos no sentido supermercado Tatico foi desviado até a retirada da fiação da pista. 

A legislação brasileira estabelece altura mínima de fiações, dependendo do tipo de via e calculado pela parte mais baixa da rede. São 5 metros sobre ruas e avenidas, 4,5 metros em locais de tráfego de veículos pequenos, restrito à caminhões, e 6 metros em vias rurais, onde há tráfego de máquinas agrícolas. Também existe limite de quatro operadoras por postes. A fiscalização cabe à operadora de telefonia e concessionária de energia. A altura fora do parâmetro depende de autorização especial. 

Por outro lado, o tráfego de caminhões dentro da cidade é permitido conforme a altura da carroceria. A altura máxima permitida para eles é de 4,40 metros, tornando a passagem dele sem problema, se a lei da fiação for cumprida. O descumprimento da passagem por ruas e avenidas que não atendem ao tamanho, altura e carga dos veículos pode ser punido, assim como cobrado o ressarcimento se tiver ocorrido danificação dos fios.

Assista ao vídeo: 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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