As Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) de Goiânia, por meio do Projeto Vida no Trânsito (PVT), divulgaram o resultado do levantamento sobre acidentes fatais de trânsito ocorridos em 2017 e no 1º semestre do ano de 2018, na Capital.
De acordo com os dados, em 2017 ocorreram 190 óbitos e no primeiro semestre de 2018 foram identificados 88 vítimas fatais de acidentes de trânsito. O grupo de motociclista apresentou o maior número de morte com 51%, seguido dos pedestres com 21%. O perfil das vítimas com maior ocorrência são homens motociclistas, com idade de 20 a 39 anos. A maioria dos acidentes fatais foi causado pelo excesso de velocidade nas vias e direção após o uso de álcool.
A pesquisa levantou também que dirigir sem A Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e a falta de atenção do motorista na sinalização e paradas obrigatórias nos semáforos foram as infrações mais cometidas. Os acidentes aconteceram principalmente nos horários de pico, pela manhã e à noite.
A partir da análise foram apresentadas ações e desafios a serem aplicadas pelos órgãos competentes, se configurando como o Plano de Ação. Entre as intervenções, a SMS reforça o monitoramento e vigilância epidemiológica dos óbitos por acidente de trânsito e qualifica as informações dos acidentes de trânsito fatais.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, pontuou que os resultados da análise dos acidentes fatais poderão aprimorar o planejamento das ações de prevenção. “Sabendo onde, como, por que ocorrem e quem são as vítimas desses acidentes, poderemos traçar meios de atingir o principal objetivo do Projeto Vida no Trânsito, que é diminuir as mortes que tanto acontecem nesse meio”, explica.
O Projeto Vida no Trânsito é uma iniciativa do Governo Federal para o fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações. O trabalho é desenvolvido em conjunto com órgãos e instituições das esferas federal, estadual e municipal.
Em Goiânia, o projeto é desenvolvido desde 2012, e tem como função principal o levantamento e cruzamento de dados que vão contribuir com a redução do impacto da violência do trânsito na vida da população, e no auxílio da elaboração de políticas públicas.