Motorista capota carro com crianças após cachorro pular no colo: entenda as regras de transporte de animais no trânsito

Motorista capota carro com duas crianças após cachorro pular no colo dela, no Paraná

Crianças tiveram ferimentos leves e motorista não se feriu. Cachorro foi levado para quartel do Corpo de Bombeiros, onde ficará até ser buscado pela família.

Cachorro pulou no colo de motorista, que perdeu controle e capotou carro no Paraná — Foto: PRF/Corpo de Bombeiros

Uma motorista capotou o carro depois que um cachorro pulou no colo dela e a fez perder o controle do veículo na BR-376 em Alto Paraná, no noroeste do estado.

Duas crianças, de 5 e 8 anos, estavam dentro do carro e tiveram ferimentos leves. A motorista não se feriu e relatou as causas do acidente aos socorristas.

Após o capotamento, o cachorro foi levado ao quartel do Corpo de Bombeiros, onde ficará até que alguém da família o busque.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a motorista relatou que estava transportando o cachorro dentro do carro quando a situação aconteceu.

A polícia não deu detalhes de como o transporte estava sendo realizado, se o animal estava preso a um cinto de segurança ou em alguma caixa.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece algumas regras para o transporte de animais dentro de veículos. Entre elas, a lei estabelece que animais pequenos devem ser transportados em caixas de transporte ou cadeiras próprias presas ao cinto de segurança.

Animais maiores podem ser transportados com cintos de segurança ligados a guias e grades protetoras. Além disso, o CTB define que os animais não podem ser transportados no colo do motorista ou em áreas que interfiram na condução do veículo. O transporte de animais de forma inadequada é uma infração grave, sujeita a multa e retenção do veículo.

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64 suspeitos investigados por desviar R$ 2,5 mi de tratamento de câncer de menina no Paraná: Polícia Civil de Cascavel identifica envolvidos.

64 pessoas estão sendo investigadas no estado do Paraná por suspeitas de terem desviado R$ 2,5 milhões destinados ao tratamento de uma menina com câncer. Segundo informações da polícia, essas pessoas receberam depósitos do dinheiro desviado da compra da medicação e estão sendo investigadas quanto ao eventual dolo dos envolvidos ou se houve utilização inadequada das contas para lavagem de dinheiro. A investigação teve início em junho de 2024, após a mãe da menina denunciar à Polícia Civil que não havia recebido toda a medicação necessária para o tratamento de sua filha, Yasmin, de 11 anos, residente na cidade de Cascavel.

A Polícia Civil de Cascavel, no oeste do Paraná, identificou um total de 64 pessoas suspeitas de desviar os recursos que deveriam ter sido utilizados na compra do medicamento Danyelza para o tratamento de câncer da menina Yasmin. A investigação teve início após a denúncia da mãe de Yasmin, que não havia recebido toda a medicação necessária para o tratamento de sua filha. O Governo do Paraná foi condenado a pagar pelo tratamento, uma vez que o remédio não era disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Após análise do sigilo bancário, a Polícia Civil identificou a utilização de 64 contas em nome de diferentes pessoas que receberam depósitos do dinheiro desviado da compra da medicação. A delegada Thais Zanatta afirmou que, a partir da investigação, foi possível identificar as pessoas envolvidas que receberam os valores provenientes do bloqueio de recursos destinados à compra dos medicamentos da menina. No entanto, ainda não há confirmação se as 64 pessoas serão indiciadas ou denunciadas, pois aguarda-se a comprovação do dolo das pessoas e da real movimentação das contas.

Com a repercussão do caso, o Governo do Paraná efetuou uma nova aquisição dos medicamentos necessários para o tratamento de Yasmin, permitindo assim que a menina possa concluir seu tratamento. A investigação segue em sigilo, com foco no rastreamento do dinheiro nas contas bancárias das suspeitas de envolvimento no desvio. O objetivo é determinar se elas tinham conhecimento do crime ou se também foram vítimas de fraude. A polícia busca recuperar todo o montante desviado e apurar possíveis casos de lavagem de capital entre os investigados.

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