Motorista que matou sargento da PM em acidente em Curitiba é condenado a nove
anos de prisão
Adriano Meyer invadiu a preferencial e atingiu a motocicleta conduzida pelo
policial Marcos de Jesus Silva Rosa. O acidente aconteceu em março de 2024. A defesa
do motorista afirmou que irá recorrer da decisão.
O policial militar morreu após um veículo invadir a preferencial em Curitiba
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O policial militar morreu após um veículo invadir a preferencial em Curitiba
Adriano Meyer, acusado de provocar o acidente de trânsito que resultou na morte
do 2º sargento da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), Marcos de Jesus Silva Rosa,
47 anos
[https://DE.DE.DE.DE/pr/parana/noticia/2024/03/11/sargento-da-pm-morre-apos-carro-invadir-preferencial-em-curitiba.ghtml],
foi condenado a nove anos de prisão em regime inicial fechado, além de seis
meses e 15 dias de detenção, na quinta-feira (4).
O acidente ocorreu em março de 2024, no bairro Capão Raso, em Curitiba
[https://DE.DE.De/DE.DE/cidade/curitiba/]. Imagens de câmeras de segurança
registraram o momento em que o veículo dirigido por Meyer invade a
preferencial e atinge a motocicleta conduzida pelo policial. Veja vídeo acima.
Declaro que, de acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o motorista
estava embriagado, não possuía carteira de habilitação e trafegava em alta
velocidade. O órgão sustentou ainda que ele agiu com dolo eventual, assumindo o
risco de causar o acidente.
Com o impacto, a motocicleta foi lançada contra um poste. O sargento recebeu
atendimento médico, mas faleceu durante a cirurgia no Hospital do
Trabalhador.
Posteriormente à colisão, Meyer fugiu do local.
A defesa do motorista afirmou em comunicado que se tratou de um acidente de
trânsito, sem intenção de matar, declaração que pode ser lida na íntegra abaixo.
> “De forma equivocada, acabou sendo tratado como homicídio doloso, o que não
> corresponde à realidade dos fatos”, afirmou.
A defesa informou ainda que buscará reverter a decisão em instâncias superiores.
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Homem é condenado por matar policial em acidente
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Homem é condenado por matar policial em acidente
O QUE DIZ A DEFESA
A defesa de Adriano demonstra forte discordância com a decisão proferida
pelo Tribunal do Júri, resultando na condenação. Desde o início do processo
foi evidenciado que Adriano jamais agiu com a intenção de matar. O ocorrido foi um
acidente trágico de trânsito, porém, de modo equivocado, acabou sendo tratado
como homicídio doloso, o que não condiz com a realidade.
A decisão dos jurados, além de excessiva, vai contra as provas presentes nos
autos que mostram claramente a ausência de dolo. Portanto, acreditamos que a
condenação imposta não reflete a realidade dos fatos nem segue os princípios da
justiça.
A defesa tomará todas as medidas cabíveis em instâncias superiores para reverter
essa injustiça, confiando que a condenação será revista e que prevalecerá a
correta aplicação da lei.
Adriano sempre cooperou com a Justiça e continuará lutando para não ser
responsabilizado por um crime que não cometeu.”
