Motorista de aplicativo dorme ao volante, atropela e mata homem que estava de bicicleta

Motorista de aplicativo dorme ao volante, atropela e mata homem que estava de bicicleta

Um homem de 59 anos, que estava de bicicleta,  foi atropelado e morreu nesta sexta-feira, 3, no Setor Parque Maracanã, em Goiânia. O homem que dirigia o carro envolvido no acidente é motorista de aplicativo e disse à polícia que dormiu ao volante.

Marcos Rosa da Silva Santos saiu de casa às 6h da manhã e estava na GO-070, no sentido Goiânia – Goianira. Segundo a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict), ele estava a caminho da casa da irmã, onde faria serviço de pedreiro. Quando já se aproximava da barreira policial, Marcos foi surpreendido por um veículo Volkswagen Gol, de cor vermelha, que estava no mesmo sentido da rodovia, e o atropelou.

Marcos morreu no local e deixou três filhos, que, por volta das 7h, souberam  que o pai havia sido atropelado. Segundo relatos de testemunhas, a família esteve no local e chegou a quebrar os vidros do carro, pedindo por justiça. Marcos costumava fazer aquele mesmo trajeto todos os dias, segundo a família.

O motorista de aplicativo, de 23 anos de idade, permaneceu no local do acidente. Ele disse que tinha acabado de deixar um passageiro na região do acidente e que estava voltando para casa. À polícia, contou ter dormiu no volante e não viu Marcos na pista.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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