Motorista de aplicativo é esfaqueado durante assalto, em Senador Canedo

Motorista de aplicativo é esfaqueado durante assalto, em Senador Canedo

Um homem foi preso, na noite desta quarta-feira (9), após esfaquear e furtar um motorista de aplicativo, em Senador Canedo, região metropolitana da capital.

Segundo a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), o suspeito teria feito um pedido de corrida pelo aplicativo e, assim que começou a viagem, anunciou o assalto. Ele roubou o carro, o celular e o dinheiro do motorista. Não satisfeito, ainda tentou matá-lo desferindo golpes de faca.

A equipe conseguiu prender o acusado e localizar o veículo horas após o crime. Foram recuperados todos os objetos furtados do motorista de aplicativo, que foi encaminhado para atendimento em um hospital da cidade.

Confira o vídeo:

Aumento no número de sequestros e roubos assusta motoristas goianos

Em fevereiro deste ano, o Diário do Estado publicou uma reportagem sobre o crescimento de assalto e sequestros-relâmpagos contra motorista de aplicativos goianos.

Dados mostram que o aumento de crimes como este resultaram na diminuição da frota de veículos ligados aos aplicativos, passando de 40 mil para pouco mais de 15 mil. As informações foram reveladas pelo vice-presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de Goiás, Rodrigo Vaz.

”Tem assalto todo dia. Muita insegurança para o motorista porque não temos como fazer a conferência do passageiro antes da viagem.” relata à reportagem.

Segundo ele, as empresas de aplicativo não estariam preocupadas com a segurança dos motoristas e visariam apenas o dinheiro e o serviço.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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