Motorista de aplicativo é sequestrado por passageiros em Goiânia

Na madrugada de quarta-feira, 30, um motorista de aplicativo foi sequestrado por passageiros durante uma corrida em Goiânia. O incidente ocorreu por volta das 2h, quando o condutor foi rendido pelos suspeitos que solicitaram a corrida.

Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), durante o trajeto, os passageiros sequestraram o motorista e o mantiveram refém por um período dentro do porta-malas. Enquanto a vítima permanecia rendida, os criminosos utilizaram o celular da vítima para fazer diversas transferências bancárias e compras com cartões de crédito, além de contratarem um empréstimo de R$ 15 mil.

Em certo momento, os bandidos pararam para abastecer e o motorista viu uma oportunidade para fugir. Ele conseguiu escapar e buscar ajuda em um bar nas proximidades, onde acionou a polícia. Os bandidos fugiram em alta velocidade no automóvel.

A polícia foi acionada por populares que ajudaram o motorista. Três motoristas foram apreendidos e dois adultos envolvidos no sequestro presos. Segundo a corporação, o grupo de criminosos era divididos por função: alguns realizavam o sequestro, enquanto outros emprestavam contas bancárias para receber os valores transferidos da conta da vítima e guardar os objetos adquiridos com o cartão.

O veículo da vítima foi localizado em uma área de mata no Parque Atheneu, com garrafas de bebidas e duas armas no interior. O celular da vítima, que havia sido vendido para outra pessoa, também foi recuperado pela polícia.

Os cinco criminosos estão detidos e a disposição da Justiça.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos